Palma: asteroide pode trazer ameaça ao Planeta

Astrônomos medem asteroide no Sistema Solar e tamanho é de dar medo

Um asteroide rastreado pela NASA poderia trazer destruição em massa ao nosso ou até mesmo destruir a se atingisse a , sendo aproximadamente três vezes maior que Berlim ou Londres.

da NASA avaliaram o tamanho do gigantesco asteroide que poderia destruir a humanidade, enquanto exploravam uma galáxia distante, segundo a National Radio Astronomy Observatory.

O asteroide, chamado Palma, foi encontrado pelo astrônomo francês Auguste Charlois em 1893, no cinturão principal de asteroides, entre Marte e Júpiter. O celeste em questão orbita em volta do Sol por uma trajetória constante, aparentando não ser uma ameaça para nosso planeta.

asteroide Palma
Astrônomos encontram asteroide binário dono do passado turbulento do Sistema Solar | CC0 / PIXABAY

Além da antena de VLBA de Brewster, os astrônomos também usaram as antenas de VLBA da Califórnia, Texas, Arizona e Novo México. A passagem do asteroide em frente ao rádio da galáxia, um evento chamado “ocultação”, afeta as características dos sinais recebidos pela antena de Brewster quando combinada com as outras antenas.A análise levou aos astrônomos concluírem que o asteroide mede 192 km de diâmetro e que ele difere significativamente de um círculo perfeito. O próximo passo será melhorar a conclusão sobre a forma do asteroide, através da combinação de dados de rádio com observações óticas do asteroide.

asteroide palma
NASA tira FOTOS de asteroide antigo que pode ter trazido à Terra | © NASA . KARL HILLE

“Observar uma ocultação de asteroides utilizando o VLBA resultou ser um método extremamente poderoso para o dimensionamento de asteroides. Além disso, esses dados de rádio revelariam imediatamente as formas semelhantes ou companheiros binários, significando que, sem dúvida nenhuma, essas técnicas serão utilizadas para estudos futuros de asteroides”, disse Kimmo Lehtinen, do Instituto de Investigação Geoespacial da Finlândia.Vale ressaltar que, em 15 de maio de 2017, o asteroide bloqueou as ondas de rádio de uma galáxia chamada 0141+268 ao criar uma sombra enquanto passava em frente ao planeta, ajudando os astrônomos a avaliarem seu tamanho e fazer uma estimativa sobre sua forma.

ANOTE AÍ

Fonte: Sputnik

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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