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PARQUE MARINHO DE ABROLHOS: PARAÍSO SUBAQUÁTICO

PARQUE MARINHO DE ABROLHOS: PARAÍSO SUBAQUÁTICO

Parque Nacional Marinho de Abrolhos: Paraíso Subaquático

Imagine um destino onde águas cristalinas encontram um céu azul infinito, onde recifes de corais vibrantes se estendem ao longo do horizonte e onde um balé aquático impressionante de baleias jubarte encanta os visitantes. Este é o cenário encantador do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, um verdadeiro paraíso intocado situado nos mares do sul da Bahia.

Por Eduardo Pereira

Com uma área de 98 mil hectares, Abrolhos abriga o maior e mais diversificado conjunto de recifes de corais do Atlântico Sul, oferecendo uma experiência inigualável para os amantes da e da marinha.

Parque Nacional Marinho de Abrolhos o Paraíso Subaquático

Um Paraíso Subaquático: O Maior Banco de Corais do Atlântico Sul

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos destaca-se por sua impressionante . É a única região do planeta onde você pode encontrar o coral Mussismilia braziliensis, conhecido como coral-cérebro devido ao seu formato peculiar. Este recife de corais é um dos maiores e mais diversos do Atlântico Sul, contendo 16 espécies diferentes. As águas cristalinas e os recifes vibrantes oferecem um cenário perfeito para mergulhos e submarina.

Criado em 1983, o Parque Nacional Marinho de Abrolhos é gerido pelo Instituto de da Biodiversidade (ICMBio). Ele é dividido em duas áreas principais: o recife de corais, que se estende até o município baiano de Alcobaça, e as cinco ilhas do arquipélago, localizadas a aproximadamente 70 quilômetros da costa da Bahia. Este vasto território protege uma rica biodiversidade marinha, tornando-o um destino imperdível para quem deseja explorar o e suas maravilhas.

Parque Nacional Marinho de Abrolhos o Paraíso Subaquático

Charles Darwin e a Fama de Abrolhos

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos ganhou notoriedade ao ser visitado pelo renomado naturalista Charles Darwin em 1832. A importância do parque vai além de sua beleza cênica; ele resguarda uma parte significativa do maior banco de corais do Atlântico Sul, bem como a maior biodiversidade marinha da região.

Além disso, o Parque protege algumas das principais áreas de reprodução das baleias jubarte, que, entre julho e novembro, chegam em massa em busca das águas quentes da Bahia para seus rituais de reprodução.

Atividades Imperdíveis no Parque Nacional Marinho de Abrolhos

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos oferece uma ampla gama de atividades para os visitantes. Se você é apaixonado por mergulho, o verão, especialmente os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, é o período ideal para explorar as águas do parque. Durante esses meses, as águas são mais quentes e apresentam uma visibilidade excepcional, permitindo que você aprecie a beleza dos recifes de corais e a vida marinha que os habita.

Entre julho e novembro, o foco das atrações são as baleias jubarte. Este é o período em que essas majestosas criaturas fazem sua jornada para as águas de Abrolhos, proporcionando um espetáculo inesquecível de acrobacias e saltos. Observar as baleias jubarte em seu ambiente natural é uma experiência que você não pode perder.

Como Chegar ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos

Chegar ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos é relativamente simples. A melhor forma é por transporte terrestre, via BR-101, até a cidade de Caravelas. Caravelas é o ponto de partida mais próximo do arquipélago de Abrolhos e oferece várias opções de transporte marítimo para o parque.

A partir de Caravelas, você encontrará diversos serviços de transporte que o levarão até o arquipélago, garantindo uma chegada confortável e eficiente ao destino.

Dicas para uma Visita Inesquecível

Para garantir uma visita bem-sucedida ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos, considere as seguintes dicas:

  1. Planeje com Antecedência: Verifique a disponibilidade de transporte marítimo e reserve com antecedência, especialmente durante a alta temporada.

  2. Leve Equipamento Adequado: Se você planeja mergulhar, certifique-se de ter o equipamento necessário ou alugue-o em Caravelas.

  3. Respeite as Regras de Conservação: Siga todas as orientações do ICMBio para ajudar na preservação do ambiente marinho e garantir a sustentabilidade do parque.

  4. Aproveite as Atividades Locais: Além do mergulho e da observação das baleias, explore as ilhas e a rica fauna marinha que o parque oferece.

  5. Prepare-se para o : Verifique a previsão do antes de viajar e ajuste seu roteiro conforme necessário para aproveitar ao máximo sua visita.

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos é um destino imperdível para quem busca um contato profundo com a natureza e um mergulho em um dos mais fascinantes do planeta. Com sua impressionante biodiversidade, recifes de corais deslumbrantes e a presença majestosa das baleias jubarte,

Abrolhos promete uma experiência inesquecível para todos que o visitam. Não perca a oportunidade de explorar esse paraíso intocado e de testemunhar a beleza do maior banco de corais do Atlântico Sul.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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