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Raúl Castro: "Lula é preso político!"

Raúl Castro: “Lula é preso político!”

Raúl Castro: “Lula é preso político!”

“A arma mais importante da revolução é a unidade, A melhor arma é a união entre o povo e os revolucionários”, diz Raúl Castro –
Do Portal Vermelho/CubaDebate 
Após dez anos, Raúl Castro deixou a presidência nesta quinta-feira (19). A Assembleia Nacional do Poder Popular chancelou, nesta quinta-feira, 19/IV, o nome de Miguel Días-Canel como sucessor de Raúl Castro na Presidência de Cuba.
Raúl conheceu “o trabalho das comissões eleitorais e de candidaturas que colaboraram para o bom desempenho das eleições. O 6º Congresso do Partido aprovou limitar o máximo de dois períodos de cinco anos os cargos de maior relevância, e ainda que esta modificação não tenha sido introduzida na Constituição, desde que assumi meu segundo mandato, em 2 de fevereiro de 2013, expressei que este seria o último e que a partir de hoje Cuba teria um novo presidente”.
O general do Exército destacou perante os deputados a trajetória política de Miguel Díaz-Canel, a forma como ele foi ascendendo progressivamente e assumindo responsabilidades políticas tanto na UJS [a juventude comunista], quanto no Partido Comunista de Cub
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Sobre a eleição de Díaz-Canel para presidente do Conselho de Estado e Ministros, Raúl insistiu que “não é casualidade, foi previsto”. E destacou que não há dúvidas sobre as virtudes, experiência e dedicação ao trabalho que o novo presidente demonstrou ao longo dos anos e por isso certamente “terá êxito absoluto na responsabilidade que o órgão máximo do poder de estado lhe assegurou”.
Raúl anunciou também que o movimento lógico agora é em 2021 Díaz-Canel assumir também o cargo de primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista, quando será realizado o 7º Congresso e ele, que atualmente ocupa este cargo, deixará esta tarefa política.
“Díaz-Canel não é um improviso. Sua promoção gradual a cargos superiores foi feita com intencionalidade e previsões, não cometemos o erro de acelerar o processo como em outros casos”, garantiu o ex-presidente.
“Vivemos em um lugar e num tempo em que não podemos mais cometer erros”, alertou.
Raúl, que agora desempenha a função de secretário-geral do Partido, também destacou a trajetória política do primeiro-vice-presidente, Salvador Valdés Mesa e dos demais vice-presidentes eleitos pela Assembleia.
Uma parte de seu discurso, Raúl dedicou a ressaltar as conquistas da Revolução rumo a igualdade de gênero e a luta contra o e exigiu que não haja retrocessos nestes aspectos.
Sobre seu futuro, agora como general do Exército, afirmou “no que se refere a mim, me manterei desempenhando o cargo de primeiro-secretário do PCC em meu segundo e último mandato até 2021. A partir de então, se a saúde me permitir, serei um soldadomais junto a povo defendendo a revolução”.
“A revolução é a obra mais bonita que fizemos e sua continuação, uma verdade irrefutável. Nossa arma mais importante é a unidade de todos os revolucionários e do povo”.
Durante seu discurso, Raúl também falou sobre a atualização dos modelos econômico e social de Cuba. Reconheceu erros cometidos ao longo do processo revolucionário e afirmou “aprendemos importantes lições com os erros cometidos e a experiência acumulada nos ajudará a continuar com passos mais firmes”.
Segundo Raúl, esta nova gestão tem o desafio de seguir implementando formas de trabalho autônomas e ampliando os sistemas de cooperativas. E ressaltou que indisciplinas e ilegalidades são o maior empecilho para estes modelos seguirem se consolidando. “O processo de mudança do modelo econômico cubano não poderia se traduzir em terapias de choque contra os cidadãos mais desfavorecidos”, alertou.
Em seu discurso, Raúl também falou sobre a política externa de Cuba e aproveitou para reiterar sua mensagem de felicitação à delegação que participou da 8ª Cúpula das Américas, realizada recentemente no Peru. “Derrotamos a maioria anticubana”, disse. Neste momento, o dirigente também reiterou o apoio incondicional de Cuba à Venezuela, ao ex-presidente brasileiro Lula e a Porto Rico, entre outras “causas justas que a revolução sempre defendeu”.
Antes de se despedir e abraçar cada um dos membros do novo Conselho de Estado, lembrou que em apenas onze dias o povo marchará unido pelas praças e ruas para comemorar o 1º de Maio e por entender a relevância deste momento histórico, ele faz questão de acompanhar o novo presidente e o novo conselho neste desfile.
Raúl Castro: "Lula é preso político!"
Do Portal Conversa Afiada:

O Presidente Raúl Castro fez um discurso de despedida que durou pouco mais de uma hora e meia e o Conversa Afiada publica alguns dos pontos que ele abordou (você pode assistir à íntegra ao final do post):
– a Revolução é a mais linda obra que já fizemos
– serei mais um soldado junto ao povo defendendo esta Revolução
– Días-Canel nasceu em Villa Clara, onde estive bastante; e depois o enviaram a uma grande província, Holguín, como fizemos com mais de uma dúzia de jovens, muitos dos quais chegaram ao Bureau Político, mas não conseguimos materializar a preparação deles. Ele foi o único sobrevivente, diria eu, exageradamente
– ele demonstrou, ao longo dos anos, capacidade de trabalho, solidez ideológica e compromisso com a Revolução
– defender a unidade, resistir e resistir: esse é o dever dos revolucionários
– nossa arma mais importante é a unidade de todos os revolucionários e do povo
– aprendemos importantes lições a partir de erros cometidos e a experiência acumulada nos ajudará a continuar em um ritmo mais firme
– vivemos em uma ordem internacional injusta e excludente, na qual os querem preservar a todo custo o seu domínio no mundo
– em violação aos princípios do direito internacional e à Carta da ONU, EUA e alguns de seus aliados da OTAN agrediram militarmente a Síria, sem que tivessem demonstrado a utilização de armas químicas por parte do governo desse país
– nossa solidariedade ao povo e ao governo sírios
– Cuba não tem que receber “lições” dos Estados Unidos e de ninguém sobre
– depois do Golpe parlamentar contra a presidenta , se consumou a prisão arbitrária do companheiro Lula, cuja liberdade reclamamos
– hoje [Lula está] submetido à prisão política para impedir que ele participe das próximas eleições presidenciais, já que, segundo diferentes pesquisas, se houvesse eleições hoje, ninguém poderia ganhar de Lula

 .
 
Raúl Castro: "Lula é preso político!"

Días-Canel (E) e Raúl Castro, nesta quinta-feira, 19/IV, na Assembleia Nacional (Reprodução/Facebook/Asamblea Nacional Cuba)

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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