RODRIGO BRITTO É CONDECORADO PELO TRT BRASÍLIA COM A ORDEM DO MÉRITO DE DOM BOSCO 

RODRIGO BRITTO É CONDECORADO PELO TRT BRASÍLIA COM A ORDEM DO MÉRITO DE DOM BOSCO 

Comenda é conferida pelo 

“reconhecimento daqueles que contribuem 

para o engrandecimento do Poder Judiciário 

e do Direito do Trabalho”

O presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Rodrigo Britto, recebeu, no dia 29 de agosto, a Comenda da Ordem do Mérito de Dom Bosco, uma das mais prestigiadas honrarias conferidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, de Brasília e Tocantins. 

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Foto: Fetec-CUT/CN

A entrega da condecoração ocorreu na Sala de Sessões Desembargador Herácito Pena Júnior, no Edifício Sede do TRT10. “É uma grande satisfação e uma honra receber essa comenda da Ordem do Mérito de Dom Bosco”, agradeceu Rodrigo, após receber o prêmio. 

“Neste dia estamos celebrando o reconhecimento da luta, mas não uma luta individual. Uma luta que, embora a homenagem seja individual, essa homenagem representa um coletivo de companheiros e companheiras que desde 2003, quando virei delegado sindical do Banco do Brasil, e até hoje, enquanto presidente da nossa Federação, estão junto conosco na luta do dia a dia. Agradeço ao Tribunal Regional do Trabalho, mas também agradeço cada companheiro e companheira que caminhou essa luta conosco.”

A deputa Erika Kokay (PT-DF) compareceu à cerimônia e disse: “Estou aqui com muita alegria participando da homenagem da Ordem do Mérito de Dom Bosco da Justiça do Trabalho a Rodrigo Britto, que foi presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e hoje é presidente da Fetec Centro-Norte”.

O desembargador do Tribunal do Trabalho da 10ª Região Gilberto Augusto Leitão Martins explicou a homenagem: “Para fortalecer a nossa Justiça do Trabalho não podia faltar um sindicalista do grau e da excelência do nosso Rodrigo Britto. E acho muita justiça que o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região confira a ele essa condecoração”.

A Ordem do Mérito de Dom Bosco tem o objetivo de prestar “reconhecimento daqueles que contribuem para o engrandecimento do Poder Judiciário e do Direito do Trabalho”, segundo definição do próprio Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região.

Fonte: Fetec-CUT/CN. Capa: Regional do Trabalho da 10a Região/Divulgação.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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