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UM MILHÃO DE ÁRVORES

UM MILHÃO DE ÁRVORES é a proposta do do de PLANTAR. A ideia é sensibilizar a todos e todas que a preservação da vida no Planeta Terra depende de cada um e cada uma de nós

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Este é o chamado do PROJETO TEMPO DE PLANTAR – GINCANA VERDE e estamos convidados e convidadas a contribuir com a VIDA NO PLANETA TERRA.

Um grupo de voluntários e voluntárias do Distrito Federal lançou este projeto em  2019 e atualmente já conta com milhares de pessoas envolvidas no DF, em várias cidades do e até no exterior.

Para o ambientalista Paulo César Araújo um dos idealizadores do projeto TEMPO DE PLANTAR, o pensamento é  para “Além de plantar árvores, construir uma do ganha-ganha-ganha, onde Eu, o Outro e a Natureza saímos ganhando”

Plantar árvores ou defender as florestas vai além de um pensamento local, como disse : ”No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a . Agora percebo que estou lutando pela humanidade”. O  Projeto TEMPO DE PLANTAR apresenta este compromisso de plantar árvores e defender os brasileiros, uma vez que a degradação ambiental em todos os biomas vem aumentando desastrosamente, devido a ganância de poucos que destroem a natureza como se fosse algo infinito.

A destruição das florestas, dos rios, dos animais, a dos mares, as ameaças aos e tradicionais é consequentemente a destruição de toda a vida no nosso planeta.

O cuidado com a vida no Planeta Terra  deve começar dentro da nossa casa,  deve-se  intensificar os  projetos  em todas as escolas desde a creche até a universidade. É papel dos Movimentos sociais, ambientais, sindicatos, associações, igrejas, etc, se organizarem para defenderem a COMUNIDADE DE VIDA existente no PLANETA TERRA e ameaçada de , juntamente com as lutas em defesa do emprego, dos direitos, da democracia e  da soberania.

Neste dia  06 de dezembro de 2020 no Distrito Federal, em várias cidades do Brasil e também de outros países ocorre  esta ação de suma importância para a preservação da VIDA no Planeta Terra e tem como objetivo de plantar UM MILHÃO DE ÁRVORES EM UM DIA.

VAMOS PARTICIPAR?

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Iolanda Rocha – Professora e Ambientalista

 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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