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Atrações Naturais

4 atrações naturais impressionantes que podem ser visitadas sem sair de casa

4 atrações naturais impressionantes que podem ser visitadas sem sair de casa

Uso da tecnologia permite visitar belas paisagens

Para evitar o aumento nos números de contaminação pelo novo coronavírus, a recomendação é de que as pessoas fiquem em casa, praticando o afastamento social. Para quem vive nas grandes , isso significa ficar afastado da , impossibilitado de visitar paisagens naturais em qualquer lugar do . Felizmente para os amantes de belos lugares ao ar livre, é possível matar a saudade por meio da tecnologia.

Através de transmissões ao vivo, imagens 360º e tecnologia de satélite, é possível conhecer paisagens de tirar o fôlego. No futuro, basta comprar uma passagem aérea e visitar pessoalmente cada um desses belos locais. Confira algumas das principais atrações naturais que podem ser visitadas online.

Ilha Madeira, Portugal

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(Crédito: divulgação) 

 
Além da visita aos museus da ilha, que pode ser feita pelo site do governo local, também é possível conhecer as belas paisagens do lugar. A Madeira é a principal ilha do arquipélago da Madeira, uma região autônoma de Portugal, localizada no Atlântico. Como se espera de um local tão famoso, é possível observar formações rochosas impressionantes e água cristalina, perfeita para quem gosta de praia e muita água. Para quem quer conferir, basta acessar a transmissão ao vivo das várias câmeras espalhadas pela ilha, que transmitem imagens 24 horas.
 

Aurora boreal, Noruega

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(Crédito: divulgação)
 

Poucos eventos naturais são tão impressionantes quanto a aurora boreal. O fenômeno óptico é composto por um brilho que pode ser observado nos céus noturnos nas regiões polares. Graças ao de realidade virtual AirPano, é possível ter um vislumbre de como o fenômeno acontece, por meio de imagens 360º, que mostram todo o céu em panorama.

Monte Everest, Nepal

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Por meio da ferramenta Google Street View, é possível visitar várias paisagens e locais históricos sem sair de casa. Um desses lugares é o famoso Monte Everest, localizado no Nepal. Ele é considerado a montanha de maior altitude da , com o pico a 8.848 metros acima do nível do mar, o que atrai vários alpinistas anualmente, que tentam chegar até o topo. A experiência é muito desgastante física e psicologicamente, mas, graças à tecnologia, é possível visitar os caminhos rochosos da base da montanha sem enfrentar as baixas temperaturas e o ambiente hostil.


Patagônia, Argentina e Chile

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Para quem quer conhecer uma bela paisagem e ainda aprender muito sobre o local, basta assistir ao vídeo 360º feito pelo jornal britânico The Guardian. O vídeo é uma experiência interativa com narração, permitindo que o espectador conheça mais sobre a do lugar enquanto observa as formações rochosas, os rios e as florestas do extremo sul da América do Sul, podendo até mesmo vislumbrar alguns dos animais selvagens da região.

Fonte: Conversion

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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