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Xampu natural para cabelos hidratados e saudáveis

Xampu natural para cabelos hidratados e saudáveis

Por Fábia Nobre 

Deixar de usar xampu convencional para a adoção do xampu sem sulfato e outros aditivos químicos é prática cada vez mais frequente entre pessoas que desejam cabelos hidratados e saudáveis. Pesquisas mostram o quanto produtos de beleza industrializados
possuem uma grande quantidade de elementos nocivos que podem prejudicar a pele e o cabelo.

Um desses componentes prejudiciais é o laril sulfato de sódio, que age como um detergente do couro cabeludo, eliminando todo óleo natural e provocando o ressecamento dos fios. Diz o especialista em problemas capilares Luciano Barsanti, médico e diretor do Instituto do Cabelo, em São Paulo: “ele (laril sulfato de sódio) retira a gordura e provoca um ressecamento no couro cabeludo, o que leva a glândula sebácea a produzir mais gordura e aumentar a oleosidade dos fios”.

Uma opção para substituir o xampu industrializado e optar pelo mais natural possível é utilizar o bicarbonato de sódio e o vinagre de maçã para lavar os cabelos, proporcionando cabelos mais brilhosos, saudáveis e também uma forma mais econômica de cuidar da beleza. Entre outros benefícios está o fato do produto não possuir ingredientes que prejudicam o cabelo, como parabenos, corante, fragrâncias
químicas e o sulfato acima citado.

Além disso, o bicarbonato evita o acúmulo de resíduos químicos no couro cabeludo. O pH do bicarbonato é alcalino, isto é, capaz de
abrir as cutículas dos fios e, portanto, a ajuda do vinagre de maçã é necessária para fechar as escamas e condicionar o cabelo.

Receita:
1. Dilua uma colher de sopa de bicarbonato de sódio em um copo d’água morna e, em seguida e com os cabelos úmidos, aplique na cabeça deixando agir por cerca de 3 minutos.
2. Esfregue como de costume e enxague (note que não haverá espuma).
3. Agora misture duas colheres de sopa de vinagre de maçã em um copo d’água
morna e despeje sobre o cabelo. Você vai sentir um efeito condicionante.
4. Enxague bem o cabelo até o cheiro do vinagre sair.

Fábia Nobre – Estudante de Ecologia e Analise Ambiental na UFG. Dona de um  Instagram que fala sobre receitas caseiras de produtos naturais além de formas de produzir menos lixo e resíduos químicos para o planeta, vida e moda sustentável e alimentação saudável: nature.binha

Ilustração de capa fornecida pela autora. Foto interna: BBC


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Réquiem para o Cerrado – O Simbólico e o Real na Terra das Plantas Tortas

Uma linda e singela história do Cerrado. Em comovente narrativa, o professor Altair Sales nos leva à vida simples e feliz  no “jardim das plantas tortas” de um pacato  povoado  cerratense, interrompida pela devastação do Cerrado nesses tempos cruéis que nos toca viver nos dias de hoje. 
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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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