Brumadinho: Não foi acidente! É Genocídio, é Etnocídio sistemático!
Do Facebook da Jéssica Tôrres
Em 2015 mataram o Watu (Rio Doce), que é uma fonte de vida e energia sagrada para os Borum [Burum], o povo indígena Krenak.
Em 2019 matam nosso Paraopeba, que banha a aldeia Naô Xohã , do povo indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe.
Todo um trabalho de preservação do rio e seu entorno, está agora seriamente machucado. E o São Francisco ameaçado.
Minas Gerais é um estado que faz questão de silenciar sua população indígena, vendendo uma imagem de progresso e desenvolvimento em detrimento do povo rural, quilombola e originário.
Um estado que tem vergonha de suas origens e que mata quem ontem deu sangue, suor e muitas lágrimas para sustentar essa dita “mineiridade”.
Ontem foram os Borum que choraram, hoje os Pataxó. Amanhã não sabemos qual etnia vai ter sua existência e bem-viver ameaçados pela ganância dos Juruá.
Seguimos resistindo juntos.
Muká, Mukaú!
Este texto encontra-se na página de Jéssica Torres, no Facebook. Foram feitos pequenos ajustes editoriais pela redação da Xapuri.Foto interna: Povo Indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe – Cimi. Foto de capa: EBC, mulher Pataxó em atitude de denúncia, ilustrativa.
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