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Membrana biodegradável de macadâmia

Nos EUA, estudante brasileira vence prêmio com sua membrana biodegradável feita de macadâmia

Por Deise Aur – greenme

As últimas notícias sobre as descobertas e inovações feitas por jovens estudantes brasileiros nos leva a crer que a , apesar dos percalços e desafios, continua sendo de fundamental importância para o desenvolvimento e progresso da nossa nação.

A boa notícia de hoje é sobre a premiação da jovem gaúcha Juliana Davoglio Estradioto, 18 anos, que estudou no Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), no Litoral Norte do RS, e venceu  primeiro lugar na maior feira internacional de ciências e engenharia para jovens cientistas pré-universitários, na categoria de Ciências Materiais.

Esta feira é a International Science and Engineering Fair (ISEF), que aconteceu na última sexta-feira (17) em Phoenix, no Arizona, EUA, com quatro dias de competição, envolvendo a participação de 1.800 jovens estudantes de ensino médio de 80 países, com idades entre 15 e 19 anos, expondo seus trabalhos para uma comissão avaliadora, formada por cientistas do mundo inteiro.

Vencedora na categoria de ciência materiais, seu projeto consiste no reaproveitamento da casca da noz macadâmia para confecção de um membrana biodegradável, para servir como matéria-prima de curativos de pele ou embalagens no lugar de materiais sintéticos.

Esta inovação da jovem gaúcha, já havia sido reconhecida e premiada em 1º lugar em Ciências Agrárias; 2° lugar no Prêmio Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular e no Prêmio Destaque Unidades da Federação, como melhor trabalho do estado.

Para chegar à esta invenção, Juliana teve o apoio e a orientação da professora Flávia Twardowski e coordenação do professor Thiago Maduro e, para participar do evento norte-americano, ela se credenciou ao participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) em março deste ano na Universidade de São Paulo (USP).

Este evento representou para Juliana mais uma premiação das várias que já conquistou e uma delas ocorreu no ano passado, com o prêmio Jovem Cientista-2018, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico CNPQ, na categoria Ensino Médio, através do projeto “Desenvolvimento de um filme plástico biodegradável a partir do resíduo agroindustrial do maracujá”, também elaborado no IFRS.

Juliana tem como objetivo ser engenheira química, continuar suas pesquisas científicas e ambientais, e mesmo sendo tão jovem, já conquistou 11 prêmios científicos nacionais e internacionais, mais de 30 menções e votos de congratulações e participação em feiras de ciência nos .

Este é mais um exemplo de que a juventude pode mudar o curso de nossa história para melhor.

Investir em educação de qualidade é fundamental para isso!

Fonte: https://www.greenme.com.br/viver/costume-e-sociedade/8037-estudante-brasileira-vence-premio-membrana-biodegradavel


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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