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5 destinos para conhecer os biomas do Brasil

5 destinos para conhecer os biomas do Brasil – Diversidade no país encanta, mas nem todos os brasileiros conhecem as belezas da nação

Que o Brasil possui uma incrível diversidade de biomas, isto é, um vasto conjunto de diferentes ecossistemas, todo mundo sabe. Mas você sabe quais são as regiões que mais abrigam e destacam essa variação de vida, fauna e flora? O país conta com seis tipos de biomas terrestres e não é raro encontrar turistas estrangeiros admirando as belezas nacionais. No entanto, nem todos os nativos conhecem as grandezas das reservas naturais brasileiras.

Se você quer se aventurar em uma viagem ecológica, saiba para quais lugares é necessário garantir as passagens aéreas e ter uma experiência inesquecível sem sair do país:

Sul – Pampa Gaúcho. O bioma localizado somente no estado do Rio Grande do Sul tem como característica as estações do ano bem definidas. A região abriga mais de 3 mil tipos de plantas, 500 tipos de aves e 100 espécies de mamíferos. Na fauna do Pampa Gaúcho as espécies mais comuns são o perdigão, o quero-quero, a vicunha e a ema. Conhecer a região e mergulhar na cultura gaúcha é, sem dúvidas, uma experiência fantástica.

Centro Oeste – Pantanal. A região do Pantanal tem um total aproximado de 250 mil km², ocupando os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua principal característica é ser conhecida como a maior área inundável do planeta. Além da vasta vegetação, há quase 700 tipos de aves, 280 espécies de peixes, 1300 espécies de borboleta, 50 tipos de répteis e 80 tipos de mamíferos, incluindo a famosa onça pintada. Para conhecer, é possível se hospedar em hotéis de ecoturismo ou barcos-hotel.

Centro Oeste – Cerrado. A região do cerrado, que compreende os estados Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás, é conhecida como savana brasileira. A paisagem deste importante bioma é caracterizada por árvores baixas, arbustos, centenas de espécies de pássaros e mamíferos. Mas, infelizmente, o Cerrado possui só 20% da sua área original e apenas 6,5% desta região está oficialmente protegida pela legislação brasileira. A Chapada do Veadeiros (GO) e Jalapão (TO) são os principais pontos turísticos deste bioma.

Nordeste – Caatinga. O famoso bioma nordestino ocupa os estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Ceará, Bahia e parte de Minas Gerais. O clima comum da região é semiárido e com poucas chuvas, mas, ainda assim, a região é rica em biodiversidade e em plantas cactáceas. A Reserva Natural Serra das Almas (Crateús, CE), mantida pela Associação Caatinga, é uma excelente opção para quem quer conhecer o bioma do sertão nordestino.

Maior parte dos estados brasileiros – Mata Atlântica. Este é, de fato, o bioma mais rico em biodiversidade do país e o mais ameaçado do planeta. A Mata Atlântica está em 17 estados do nordeste, centro-oeste, sudeste e sul, e atualmente restam somente 12,4% de floresta nativa, sendo que 80% estão em áreas privadas. Para conhecer melhor este bioma, o Parque Estadual do Rio Doce (MG) é destino ideal, pois conta com árvores centenárias, dezenas de espécies de mamíferos e centenas de pássaros. A flora abundante e a região somam 40 lagos, sendo o maior com 7 km² de área. Angra dos Reis (RJ) é um dos municípios que também revela toda a beleza do bioma.

Norte do Brasil – Amazônia. Por fim, a região amazônica é, simplesmente, o mais importante bioma do mundo. Presente no Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins, a região conta com mais de mil afluentes pertencentes à maior bacia hidrográfica do planeta. A riqueza de fauna e flora é inquestionável e os principais destaques da região são onças pintadas, jaguatiricas, jacarés, tucanos e araras, além do lendário boto-cor-de-rosa. No bioma amazônico há praticamente duas estações definidas: a chuvosa (de dezembro a junho) e a seca (de julho a novembro). Para o turismo, um dos destinos principais é o encontro das Águas — a intersecção entre o Rio Negro e o Solimões, em Manaus.


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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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