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BANCOS PÚBLICOS DESMONTE PRIVADO

Bancos Públicos Desmonte Privado

Os bancos públicos do país sofrem intensa ofensiva. Em especial  ao Banco do , esta atitude fere profundamente um banco público que desde a sua fundação esteve e se mantém voltado para o fortalecimento do desenvolvimento econômico, do apoio incondicional às de inclusão social e aos projetos nacionais ancorados na geração de empregos, na promoção do bem-estar social

Por Kleytton Morais

Começamos este ano difícil de 2021 em luta contra a entrega dos nossos bancos públicos para o setor privado. Em sua sanha privatista, o Estado brasileiro parte para o ataque. Em janeiro de 2021, “para atender aos interesses do mercado”, foram anunciados o fechamento de 361 unidades e o desligamento de 5 mil funcionários do Banco do Brasil.

A ofensiva sobre os bancos públicos, ao mesmo tempo em que montadoras como a Ford fecham suas fábricas, em tempos pandêmicos, agravados pela descoberta, em , de uma variante nacional do coronavírus, agrava o quadro de desemprego e anuncia um período de mais sacrifícios para o povo brasileiro.

Nesse contexto, a ofensiva do governo atual sobre o Banco do Brasil fere profundamente um banco público que desde a sua fundação esteve e se mantém voltado para o fortalecimento do desenvolvimento econômico, do apoio incondicional às políticas públicas de inclusão social e aos projetos nacionais ancorados na geração de empregos, na promoção do bem-estar social e na .

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Ao promover o desmonte do maior banco público do país, destrói-se, ao mesmo tempo, o investimento no apoio à pequena e média empresa, o incentivo à pesquisa nacional, o financiamento dos projetos sociais capazes de incluir milhares de brasileiros e brasileiras na vida econômica do país.

Dessa forma, ao invés de uma reestruturação que porventura viesse a fortalecer o Banco do Brasil no ecossistema financeiro, com a cooperação de seus funcionários e funcionárias, faz-se a opção pela dispensa de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, não para enfraquecer os quadros da empresa, mas principalmente para tornar inviável a prestação dos serviços às populações mais pobres e vulneráveis.

O desmonte é óbvio e não afeta somente o quadro funcional de carreira do Banco do Brasil. De acordo com a Febraban, as agências bancárias brasileiras contavam com, em média, três vigilantes profissionais em 2020, alcançando um total de 60 mil em todas as agências bancárias do país.

Partindo desse princípio, o Banco do Brasil que, em setembro de 2020, tinha 4.368 agências bancárias, empregaria 13.104 vigilantes profissionais para segurança. O anúncio da reestruturação do Banco diz que serão fechadas 112 agências; então, o impacto estimado é de 1.065 trabalhadores do setor de vigilância profissional descartados.  E, segundo o Dieese, também perderão os empregos 350 telefonistas e 120 trabalhadores de limpeza e manutenção.

Por fim, reiteramos a importância do reconhecimento e da valorização da função primordial do Banco do Brasil que, há mais de 200 anos atua – como banco público – no fomento do desenvolvimento nacional, da criação de emprego e renda e do fortalecimento da capacidade produtiva do país.

Um banco, portanto, essencial para o Brasil. Por essa razão, continuaremos lutando por sua existência como banco público e pela manutenção dos empregos de seus servidores e servidoras em todos os recantos do país. Longa vida ao Banco do Brasil!

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Kleytton Morais – Líder Sindical. Presidente do .

 

 


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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