Baratas para comer lixo orgânico!
O fazendeiro Li Yanrong, morador do distrito de Jinan na província de Hinan na China, abriga 300 milhões de baratas que, juntas, consomem uma média de 15 toneladas de restos de comida, o equivalente a quarto do total do lixo orgânico produzido na região. “Esses insetos não tem medo de nada que seja macio, duro, azedo, doce, amargo ou picante” afirmou Li Yanrong…
Via Wikipedia
A China produz em média 60 milhões de toneladas de lixo orgânico por ano. A maior parte é processado por método de fermentação, um método caro e ineficiente que contribui ainda mais para a poluição do meio-ambiente.
Segundo Li o uso de baratas é uma forma alternativa e sustentável de processar o desperdício alimentar. O fazendeiro chinês, que possuía 300 toneladas de baratas, pretende expandir para 4 mil toneladas para processar mais de 200 toneladas diárias de lixo orgânico de cidades vizinhas.
O fazendeiro usa a barata-americana, uma das maiores do mundo e dotadas de asas. Essas baratas costumam ter uma média de 4 centímetros de extensão e uma expectativa de vida de 700 dias. A barata-americana muitas vezes é usada como ingrediente na medicina tradicional chinesa para curar feridas.
Fazendas de baratas tem expandido por toda a China nos últimos anos, em grande parte por demanda medicinal. A maior fazenda de baratas no mundo é localizada em Xichang, na pronúncia de Sichuan, onde seis bilhões de baratas nascem por ano para serem utilizadas pela indústria farmacêutica.
A barata-americana (Periplaneta americana) é uma espécie de barata dotada de asas. Elas são comuns em países de clima tropical, como o Brasil e outros países da América do Sul. Pode ser achada em diversos lugares do mundo, devido ao fato de serem transportadas acidentalmente em viagens comerciais. Por conta disso são consideradas como espécie cosmopolita.
Foram relatadas aparições destes insetos no nordeste dos EUA e no sul do Canadá, geralmente perto de habitações humanas, por não tolerarem o frio. A barata-americana também pode ser achada em vários portos pelo mundo. É considerada uma espécie sinantrópica, ou seja, que vive perto das habitações humanas, utilizando de restos de alimentos para sua própria alimentação, e as construções e entulhos como abrigo.
Acredita-se que o inseto se originou na África, mas já estava estabelecido no sul dos EUA na época em que foi dado um nome para a espécie.
São conhecidas por serem muito ágeis e rápidas, além de terem asas, o que as ajudam a voar.