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O Caminho do Peabiru: uma estrada Inca em chão brasileiro?

Peabiru: um caminho Inca em chão brasileiro?

Diz-se que  o caminho do Peabiru foi uma estrada Inca que tinha início nos Andes peruanos e se estendia até o Oceano Atlântico, ligando as cidades de Cusco no Peru ao litoral do estado de São Paulo…

Por omundovariavel

Com cerca de 3 mil quilômetros, ela atravessava os territórios de Bolívia e Paraguai, além do Brasil e Peru. Há vestígios de que outras ramificações do caminho levavam até aos estados do sul do país chegando  ao Rio Grande do Sul.

Peabiru em tupi significa;  ”pe”- caminho, ”abiru”- gramado amassado. O caminho que continha muitas ramificações, parece ter sido uma   rota de locomoção que ligava regiões extremas do Brasil, ligando desde a  Lagoa dos Patos  no Rio Grande do Sul, até a Amazônia.

Apesar de muito usado pelos Guarani,  eles próprios afirmavam que  o caminho não foi aberto por eles, os indígenas atribuíam a construção ao seu deus Sumé, que teria criado a rota inicial no sentido leste-oeste.

Usando os caminhos, era realizado uma intensa troca comercial entre os povos do litoral  brasileiro e os Inca, os indígenas do litoral forneciam sal e conchas enquanto os do norte, feijão, milho e penas de aves.

Em troca, os Inca davam objetos de cobre, ouro, prata e bronze. Um fato que pode comprovar  isso é  um machado andino de cobre descoberto em Cananeia ,litoral de São Paulo.

Hoje apenas pequenos trechos do caminho estão preservados, que na sua maioria são formados por carreiros de 1 metro e meio de largura, e um leito com rebaixo de cerca de 40 centímetros coberto com uma espécie de grama chamada; puxa -tripa.
 
Em alguns trechos mais difíceis, ele chega a ter pavimentação feitas com pedras. Inscrições rupestres, mapas e símbolos astronômicos também são encontrados…
 
Entretanto, há muita contradição se o Peabiru é ou não um caminho Inca, o que demonstra  a falta de estudos sobre o assunto,mas nada fora do comum no país,assim como também acontece com a cidade indígena  de Kuhikugu , os Geoglífos da Amazônia  e o Stonehenge do Brasil .
Crédito Armando Capeletto

Encontramos esta matéria curiosa e interessante (aqui reproduzida com edições)  no site www.omundovariavel.blogspot.com.br  Mais sobre este incrível trabalho na página do Mundo Variável no Facebook:  O Mundo Variável  


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