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Curitiba: 550 dias Resistência e Luta

Curitiba: 550 dias Resistência e Luta

Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia

Direto de Curitiba – 9/10/2019 – 550 dias de resistência

 
1. O ex-chanceler Celso Amorim, ao participar do 13º da CUT (Concut), defendeu a liberdade de Lula para o restabelecimento da democracia no . Segundo ele, a diferença entre o ex-presidente e o atual de extrema fica evidente quando se leva em conta o tamanho do respeito e influência que Lula ainda exerce no mundo. “Eu costumo dizer que o Brasil, provavelmente, é o único país do mundo em que uma prisão é mais visitada do que o palácio da Presidência”, declarou. O Congresso da CUT, que se encerra nesta quinta-feira (10), é realizado na Praia Grande (SP). Leia mais: https://pt.org.br/celso-amorim-lula-e-mais-visitado-em-curitiba-do-que-bolsonaro-no-palacio/
2. O tema  dominou a maioria dos debates durante o evento da maior central sindical do País. Todos os convidados brasileiros e estrangeiros do Congresso da CUT têm defendido efusivamente que Lula foi retirado arbitrariamente da disputa presidencial de 2018 mediante um complô com objetivos político e eleitoral liderado pelo ex-juiz , tornando-se preso político desde o dia 7 de abril de 2018.
3. Lideranças do Partido dos Trabalhadores e de movimentos sociais gravaram depoimento em vídeo para convocar o povo ao ato ‘Justiça para Lula', que ocorre no próximo dia 13, em São Paulo. O ex-ministro Fernando Haddad, a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-chanceler Celso Amorim foram alguns dos que reforçaram a campanha para a participação de todos no ato organizado pelo Comitê Nacional Lula Livre e as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. O objetivo é denunciar a perseguição política contra Lula e defender sua libertação. Assista: https://bit.ly/2otxmh4
4. O ex- receberá outro prêmio internacional nesta quinta-feira (10). Richard Trumka, presidente da maior central sindical norte-americana, a Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), vai a Curitiba entregar-lhe o Prêmio George Meany-Lane Kirkland de  2019. O secretário-geral da maior central espanhola, a UGT, Pepe Alvarez também visita Lula na quinta.
5. O ato de “Bom dia, presidente Lula!” daa quarta-feira (9) mais uma vez foi conduzido pela Bancada do PT na Assembleia Legislativa do Paraná. Os parlamentares Arilson Chiorato, Luciana Rafagnin, Tadeu Veneri e Professor Lemos se juntaram à militância para enviar boas energias ao maior líder popular do país durante a tradicional saudação matinal. Assista: https://bit.ly/2MvBa9B
Fonte: PT 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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