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Controle dos EUA sobre empresa de chips viola regras da OMC, afirma China

China diz que controle dos EUA sobre empresa de chips viola regras da OMC

A norte-americana Micron Technology, produtora de chips de memória com fábricas nos Estados de Virginia e Utah, acusou em ação judicial na Califórnia a Jinhua e a parceira United Microelectronics, de Taiwan, de roubar seus designs de chips.

Por Redação, com Reuters – de Pequim

A decisão dos Estados Unidos de impedir uma fabricante de chips chinesa com apoio estatal de comprar de fornecedores norte-americanos, em meio a alegações de que a empresa roubou propriedade intelectual, quebra as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e visa proteger o monopólio dos EUA, disse a China durante uma reunião da OMC nesta terça-feira.

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Partes do chip de memória da MicronTechnology, fabricante de chips de memória dos EUA, são fotografadas em seu estande em uma feira industrial em Frankfurt

O encontro ocorreu com as duas principais economias do mundo já envolvidas em uma disputa comercial e uma guerra tarifária direta.

No mês passado, o Departamento de Comércio dos EUA colocou a Fujian Jinhua Integrated Circuit em uma lista de entidades que não podem comprar componentes, software e produtos de tecnologia de empresas dos EUA.

A norte-americana Micron Technology, produtora de chips de memória com fábricas nos Estados de Virginia e Utah, acusou em ação judicial na Califórnia a Jinhua e a parceira United Microelectronics, de Taiwan, de roubar seus designs de chips.

– Consideramos isso uma acusação injustificada e nos opomos firmemente à presunção de culpa de nossas empresas – disse uma autoridade chinesa à OMC, de acordo com uma transcrição de comentários vistos pela Reuters.

Washington está preocupada que a empresa chinesa possa inundar o mercado com chips baratos do mesmo tipo feitos por empresas norte-americanas que fornecem para os militares dos EUA, apresentando uma ameaça à segurança nacional.

ANOTE AÍ

Fonte: Correio do Brasil

Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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