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Deu no El Heraldo: MEC “rouba” imagem da pátria mexicana”

¿Alguien quiere pensar en los niños?

País Tropical.- Mientras en México triunfó el glorioso régimen chairo, allá en el gigante país de Sudamérica y tierra de Ronaldinho, Brasil, la extrema derecha ha tomado el mando y las consecuencias ya comienzan a verse desde que Jair Bolsonaro llegó al poder.
Una de estas consecuencias es que el Ministerio de Educación de Brasil (o sea, la SEP de allá), pidió a todos sus estudiantes de primaria que se grabaran cantando el Himno Nacional brasileño y que luego dijeran la frase: “Brasil encima de todo, Dios encima de todos”, la cual era el eslogan de campaña de Bolsonaro.
Obviamente muchos padres de familia estuvieron en desacuerdo de la medida, pues es ilegal grabar a los niños sin el consentimiento de sus progenitores;además, qué terror debe ser decir el lema de campaña del presidente. Es como si en México los derechairos tuvieran que grabarse cantando el Himno Nacional y diciendo: “me canso ganso”.
Sin embargo, otros simpatizantes de Bolsonaro aceptaron la orden de su supremo líder y ahora son llamado los del “Hino Sim”, “Sí al Himno”. Tan de acuerdo estuvieron que llegaron a compartir esta patriótica y bella imagen con la bandera de Brasil.
México Bandeira do Brasil
Sólo que la imagen es un plagio vil y descarado de una pintura del artista mexicano Jesús Helguera (1910-1971), en cuya obra intenta rescatar los valores de México y las imágenes que caracterizan a nuestro bello país.
Mexico Bello pais
Del pintor Jesús Helguera seguramente te suenan varias de sus pinturas. Acá te dejamos otras de sus famosas obras, pasada por el filtro del meme (que Jesús Helguera nos perdone):

Logo

El caso es que una usuaria de Twitter se dio cuenta del plagio y lo compartió en su cuenta. Su tweet explotó y desató una larga polémica entre chairos y derechairos brasileños. La imagen ya tiene casi los seis mil RT.
La descripción de dicho tweet dice: “¿Viste la ilustración que los simpatizantes del ‘sí al Himno’ estaban compartiendo en las escuelas? Pues es plagio de una obra de Jesús Helguera (“La Patria”), artista comunista que retrató en ella la Revolución Mexicana. ¿Esa gente [la derechairiza] no se cansa de pasar vergüenzas?”.

NÓTESE QUE PARTE DEL VESTIDO LO CONVIERTEN EN EL CERRO DEL CORCOVADO Y HASTA LE PONEN AL CRISTO REDENTOR

Hasta ahora, la noticia de este plagio no ha trascendido en México, pero en cuanto se siga compartiendo dicha imagen, más de uno de nuestros compatriotas se preguntará “¿qué está pasando?”
OBSERVAÇÃO:  Embora a campanha “Hino Sim” esteja associada às ações do MEC, não encontramos no cartaz denunciado a logomarca do governo federal. Entretanto, infelizmente, a descoberta da tuiteira brasileira, que atribui o uso à “galera do hino sim” e não diretamente ao governo,  repercutiu na mídia mexicana.  Uma tristeza.


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2 Respostas

  1. Nas biografias sobre Helgueras não há menção sobre o vínculo dele ou da obra dele com o socialismo. Vale lembrar que boa parte de sua produção artística foi patrocinada pela empresa La Cigarrera La Moderna.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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