Lula perdeu o neto Arthur no final da manhã deste primeiro dia do mês de março. Nossoa solidariedade ao avô Luiz Inácio e à família Lula da Silva, pela perda precoce deste desta criança tão amada, deste ser humano tão precioso.
#ForçaLula
“Devia ser proibido um pai enterrar um filho, um avô enterrar um neto.”
Essas foram, segundo a deptuada federal Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, as palavras de Lula ao saber do encantamento do pequeno Arthur Araújo Lula da Silva, de apenas 7 anos de idade, vítima de uma meningite, em São Paulo. Segundo Gleisi, Lula está abatido, chorando muito. Não é pra menos. Ninguém passa por uma dor dessas impunemente. Nesse calvário de uma prisão política depois de uma condenção sem crime e sem provas, Lula já perdeu a companheira de vida, Mariza, o irmão Vavá, e agora o neto Arthur. É muita dor.
Dessa vez, ao contrário da crueldade porque passou duante o funeral de Vavá, quando a juiza de Curitiba não autorizou a ida de Lula para o velório, e o ministro Toffoli, num gesto extremo de crueldade, libera a viagem a menos de meia hora do enterro, o presidente obteve, junto à Polícia Federal em Curitiba, o direito de velar e enterrar o neto. Segundo seus advogados, a autorização foi concedida com base na Lei de Execução Penal. O PT informa que o velório será no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo (SP), com cremação prevista para as 12h do dia 2 de março.
Enquanto o Brasil que tem no peito um coração se solidariza com Lula e sua família, nós nos somamos nessa corrente de solidariedade, reproduzindo os versos de Pedaço de mim, do Chico e, assim, desejando muia força ao presidente Lula.
Pedaço de Mim
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
ANOTE: Arte/Reprodução/Internet