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El Ateneo Grand Splendid: Uma das livrarias mais belas do mundo

El Ateneo Grand Splendid: Uma das livrarias mais belas do mundo

Por Eduardo Pereira

Para celebrar a vitória de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner no último dia 27 de outubro como presidente e vice-presidenta da Argentina, nesta edição nosso convite pra você é dar um pulo até Buenos Aires e, estando por lá, reservar um tempo para visitar a Livraria El Ateneo, uma das mais lindas do planeta.

Eleita pelo jornal britânico The Guardian como a segunda livraria mais linda do mundo , a Livraria El Ateneo, está localizada no bairro de La Recolecta, no prédio do antigo Teatro Grand Splendid, onde um dia se apresentou o grande cantor Carlos Gardel. A livraria, de mais de 100 anos de idade, está instalada neste prédio histórico desde o ano 2000.

O esplendor do teatro continua nos camarotes que hoje servem de espaços para leitura. No lugar das poltronas, agora existem estantes cheias livros, com destaque para a seção de literatura infantil, no subsolo. Já nos pisos superiores, você vai se encantar com uma fabulosa galeria de arte e uma seção de música clássica, além da visão imperdível da belíssima cúpula e das históricas cortinas de veludo do velho teatro.

Por fim, no palco central, o complexo oferece um café – não é barato, mas seguramente a torta de chocolate com doce de leite é divina, e a loja da livraria oferece cerca de 120 mil títulos de livros e 10 mil CDs.

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SERVIÇO
Avenida Santa Fé, 1860.
Telefone: 4813 6052
Horário de funcionamento
• segunda a quinta: das 9 às 22 horas
• sexta e sábado: das 9 horas até 00 hora
• domingo: das 12 às 22 horas

Como chegar?
• Linha de metrô D – VERDE: Estação Callao (4 quarteirões, sentido Santa Fé)
• Linhas de ônibus: 10 – 12 – 37 – 39 – 101 – 108 – 124 – 132 – 150 – 152.

Eduardo PereiraEduardo Pereira – Sociólogo, Fonte: https:// buenosairesturismo.com.br/passeios

@weiss_guru

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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