Procura
Fechar esta caixa de pesquisa.

Futebol com craques: Chico Buarque e Lula em campo!

Futebol com craques: Chico Buarque e Lula em campo!

Lula e Chico Buarque participam de jogo de futebol em campo do MST

O campo Dr. Sócrates Brasileiro, em Guararema (SP), recebe amigos do ex-presidente e do cantor e integrantes de movimentos sociais em encontro neste domingo (22)

Por Brasil de Fato

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o cantor Chico Buarque irão reunir seus amigos para disputar uma partida de futebol com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e amigos no próximo domingo (22). O jogo será celebrado no campo Dr. Sócrates Brasileiro, nome dado em ao ídolo da Democracia Corintiana, em Guararema (SP).

A expectativa do evento é reunir cerca de 4 mil pessoas para assistir à partida, além de políticos, artistas, juristas e militantes de movimentos populares.

O local que recebe a partida é onde funciona desde 2005 a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), maior centro de formação política do MST, que recebe milhares de militantes do  e do mundo a cada ano.

Ao vivo em rádio, TV e nas redes sociais

A partida e as atividades do evento serão transmitidas ao vivo, a partir do meio-dia até às 15h, pelo Brasil de Fato, pela TVT, e na Rádio Brasil Atual (FM 93,3 no litoral paulista, FM 98,9 na Grande São Paulo e FM 102,7 no noroeste paulista).

Para acompanhar pelo Brasil de Fato, acesse também nossas redes sociais, no YouTube, no Facebook, no Twitter e no Instagram.

Para sintonizar a TVT, é preciso uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. http://www.tvt.org.br/como-sintonizar/

Reencontro das equipes

Esta é a segunda partida celebrada entre Lula, Chico e MST na escola do movimento. A primeira, realizada em dezembro de 2017, foi na inauguração do campo Dr. Sócrates. Participaram na época juristas, artistas, políticos e apoiadores do MST, que calçaram suas chuteiras e entraram em campo para a disputa de quatro partidas. A arbitragem ficou por conta do jornalista Juca Kfouri.

Fonte: PT

 

[smartslider3 slider=25]
[smartslider3 slider=43]
[the_ad id=”99916″]

<

p style=”text-align: center;”> 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

posts relacionados

REVISTA