Jaime Sautchuk, uma alma nobre
Conheci Jaime Sautchuk nos anos 70, quando seu talento de jovem e brilhante jornalista ilustrava as páginas do jornal Movimento, sob a liderança do grande Raimundo Rodrigues Pereira. Eu era estudante de Direito da Universidade Federal de Alagoas e representava o jornal no Estado.
Aldo Rebelo
Jaime conduziu sua vida com a generosidade das almas nobres, defendeu a democracia e ultimamente lutava pela justa preservação das causas da natureza, principalmente do Cerrado, onde escolheu viver e passar seus últimos dias.
Sentiu muito a falta de sua companheira Baiana, militante aguerrida, que conheci no movimento estudantil. Jaime deixa familiares, amigos e admiradores que cultuarão com saudade a sua memória.
DUROU POUCO
Helena Chagas
Jaime Sautchuk, em 1982 ou 1983. Eu era uma foca no Diário da Manhã, e ele era o chefe da redação. Durou pouco, mas aprendi muito com ele.
UM MARCO EM MINHA VIDA
Palmério Dória
Morreu o jornalista Jaime Sautchuk, profissional de destaque na luta contra a ditadura. Em 1978 publicou junto comigo, Sergio Buarque e Vincent Carelli uma revista com reportagens sobre a Guerrilha do Araguaia. Mais um bravo colega e amigo que se vai no momento em que tentam instalar no país uma ditadura pior do que aquela. Trabalhar com Jaime Sautchuk foi um marco em minha vida. Lançar o livro-reportagem em Brasília, onde vivia, um tapa na cara dos facínoras.