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Janja Lula: “A Liberdade irá nos alcançar mas não virá assinada por aqueles que fraudaram a Justiça!”

Janja Lula: “A Liberdade irá nos alcançar mas não virá assinada por aqueles que fraudaram a Justiça!”

“A Liberdade irá nos alcançar mas não virá assinada por aqueles que fraudaram a Justiça!”

Ao contrário do que noticiou a grade mídia, de que a família e a namorada estariam pressionando  Lula  para aceitar o regime semiaberto, solicitado por Deltan Dallagnol e sua turma de procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba, o post de Janja Lula no Twitterna tarde deste sábado, 28 de setembro, indica um caminho diferente: “A Liberdade irá nos alcançar mas não virá assinada por aqueles que fraudaram a Justiça!”

A socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, é noiva do presidente. Há semanas Lula ostenta abertamente a aliança de noivado e tem declarado a quem o visita de quer casar, e casar com festa, quando estiver inocentado e livre. Janja expressa, assim, o entendimento da defesa de Lula que quer a suspeição do ex-juiz Sério Moro, que condenou Lula sem provas.

A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu, nesta sexta-feira, 27 de setembro, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja colocado no regime semiaberto ou em prisão domiciliar. A petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos é assinada por 15 procuradores, inclusive o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol.  Os procuradores argumentam que o ex-presidente adquiriu direito à progressão de pena, por já ter cumprido 1/6 da pena.

Tanto a defesa de Lula quanto o próprio presidente só admitem que ele deixe a masmorra de Curitiba depois que estiver inocentado da condenação sem provas, uma vez que o próprio procurador Henrique Pozzobon admitiu, em setembro de 2016, não havia “provas cabais” para justificar a sentença proferida. Fechamos com Janja: #LulaInocente – #LiberdadePlena.

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20190928190920 1f31630d 3581 459d a96c 1e809a55495cImagem: 247 – Furo do conteúdo da matéria: Brasil 247

 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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