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Quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê?

Quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê? – Conforme anunciado na manhã da terça-feira, 12 de março de 2019, em todos os meios de comunicação do país, encontrou-se e prendeu-se quem matou e Anderson Gomes. Com respeito a quem mandou matar, anunciou-se que essa resposta só poderá ser dada depois da fase II da investigação. Portanto, falta saber quem mandou matar. 

Da cartacapital

Prestes a completar um ano, finalmente uma luz no fim do túnel foi acesa no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. Na manhã desta terça-feira  12, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu dois suspeitos de participarem do crime. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou, em seu Twitter, que as prisões dos executores são importantes, mas agora o principal é saber “quem mandou matar e qual a motivação.”

A força-tarefa realizada pela Divisão de Homicídios da polícia e promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz. Segundo a acusação, eles são os responsáveis pelos disparos contra Marielle e Anderson, no dia 14 de março de 2018.

“O assassinato de uma vereadora é um crime político. Por isso é fundamental sabermos qual grupo político é capaz de, em pleno século XXI, mandar eliminar uma autoridade pública que tenha cruzado seu caminho. Precisamos descobrir quem são os mandantes da execução de Marielle Franco”, disse Freixo.

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OS PMS RONNIE LESSA E ÉLCIO VIEIRA DE QUEIROZ, PRESOS COMO SUSPEITOS PELA MORTE DA VEREADORA MARIELLE FRANCO (REPRODUÇÃO/ TV GLOBO)

Freixo, quando ainda era deputado estadual no RJ, liderou a CPI das milícias. Em 2008 Marielle era sua assessora e trabalhou junto dele contra as milícias. Em novembro de 2011, Freixo chegou a deixar o País para uma temporada fora após denúncias de que várias milícias estavam planejando o seu assassinato.

elcio queiroz bolsonaroÉLCIO DE QUEIROZ EM FOTO COM JAIR BOLSONARO: IMAGEM CIRCULA CORTADA NAS REDES SOCIAIS (REPRODUÇÃO)

“Essas pessoas fazem parte de um grupo que todo mundo da área de sabe, é chamado de escritório do crime. Porque tem gente que mata a serviço de outros no RJ? Se tivessem feito algo antes, talvez não tivessem matado Marielle e nem tantos outros. É muito grave o que fizeram com a segurança pública do RJ para chegar nesse ponto”, afirmou o parlamentar.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público do Rio, “é inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”.

Fonte: cartacapital


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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