Vélez Rodriguez comete crimes grosseiros

Vélez Rodriguez, comete crimes grosseiros de improbidade administrativa

Por Aloizio Mercadante

“Do ponto de vista ético e do da , é insustentável a manutenção do ministroque usa a máquina pública para promover o governo, viola o Estatuto da Criança e do Adolescente, e achincalha o povo brasileiro com suas declarações preconceituosas, infundadas, grosseiras e arrogantes.”

O MEC está totalmente ideologizado, sem rumo ou iniciativas que possam fazer avançar a educação brasileira. Depois de chamar brasileiros de canibais e de ladrões quando viajam, o ministro da Educação, Vélez Rodriguez, comete crimes grosseiros de improbidade administrativa.

É completamente ilegal tentar forçar a utilização do slogan do candidato Bolsonaro nas escolas. Igualmente ilegal é tentar se apropriar de imagens de crianças para fins políticos.  Tal atitude, além de éticamente inaceitável, fere abertamente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que exige a autorização formal dos pais para a utilização de imagens de crianças para qualquer finalidade.

Além disso, atenta contra o art. 37 da Constituição Federal que em parágrafo primeiro do artigo XXII estabelece: “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”

Por isso, esse ato do ministro Vélez Rodriguez, que tenta a apropriação indevida da para fins partidários, deve ser rigorosamente apurado e punido pelas autoridades competentes. Do ponto de vista ético e do futuro da educação, é insustentável a manutenção do ministroque usa a máquina pública para promover o governo, viola o Estatuto da Criança e do Adolescente, e achincalha o povo brasileiro com suas declarações preconceituosas, infundadas, grosseiras e arrogantes.

Aloízio Mercadante – Ex-ministro da Educação


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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