O seu comportamento em relação aos animais diz muito sobre quem você é

O seu comportamento em relação aos animais diz muito sobre quem você é

O seu comportamento em relação aos diz muito sobre quem você é

As pessoas que amam os animais estão em verdadeira conexão com o universo, porque entendem que esses seres fazem parte do todo e estão conectados a nós através da .

Elas os tratam sempre com muito respeito, cuidado, e dedicam uma grande parte de suas vidas para ensinar outras pessoas sobre a importância de cuidar e proteger os animais, porque eles são uma parte fundamental do mundo em que vivemos.

O seu comportamento em relação aos animais diz muito sobre quem você é, sobre quais os seus valores e a sua capacidade de sentir empatia por aqueles ao seu redor, sejam pessoas ou animais. Aqueles que amam e respeitam os animais compreendem que todos temos o nosso valor e contribuímos para a sobrevivência do mundo de nossa própria maneira, e por isso se dedicam para que eles tenham o seu próprio espaço na natureza e possam viver em paz.

Apesar da importância dos animais para a preservação da natureza e até mesmo da vida na , muitas pessoas ainda insistem em acreditar que são superiores e que podem fazer o que quiserem, e essa atitude acabou por tirar de muitos animais o seu lar, causando a de muitas espécies e expondo outras a muito sofrimento sem necessidade, além de prejudicar o e, com isso, as vidas de todos nós.

Os animais possuem sentimentos como nós, e não devem ser humilhados e/ou maltratados, possuem os mesmos direitos do que nós enquanto habitantes do planeta. Nossas atitudes egoístas e violentas apenas mostram o quão desconectados estamos do universo, e o quanto precisamos trabalhar o amor e o respeito dentro de nossos corações.

Quem já teve a oportunidade de viver uma conexão com um sabe o quanto eles são especiais e o quanto podemos aprender ao ter um deles em nossas vidas.
Nós nos tornamos pessoas mais humildes, empáticas e amorosas. Sua nobreza nos ensina muito sobre como devemos ser. Eles nos fazem tanto bem e o mínimo que temos que fazer é oferecer-lhes amor, proteção e cuidado.
O amor é o que nos dá a vida e nos mantém unidos. Precisamos conhecer mais sobre esse amor e abrirmos nossos corações para ele, para que possamos transmiti-los àqueles ao nosso redor. Quando compreendemos que os animais, assim como as pessoas, também precisam – e merecem –  o melhor que temos a oferecer, estamos trabalhando uma grande qualidade, a gentileza, que pode fazer grandes maravilhas para a transformação do mundo.
Os animais são seres puros e incríveis, que tornam nossas vidas muito mais felizes e completas. Quando abrimos nossos corações para eles, damos um grande passo para nossa evolução espiritual e conexão com o universo.
Fonte: O Segredo

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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