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Os mandamentos de Bela Gil para uma alimentação saudável

Bela Gil, chef, escritora, apresentadora de programas de culinária e vida saudável, conhecida por seu estilo de vida natural, forma opinião por seus mandamentos para manter uma alimentação saudável.

Apesar da rotina intensa, Bela não se deixa levar pelas tentações e anda sempre preparada para situações de imprevistos. Quando precisa comer em algum restaurante que não é macrobiótico, local onde são servidos apenas alimentos integrais que não sofrem nenhum processo industrial ou químico, ela  pede os vegetais disponíveis no cardápio.

Existe uma grande polêmica entre Bela e muitos/as nutricionistas,  porque ela discorda de que as pessoas devem comer a cada três horas. “Se comer em intervalos tão curtos, seu fígado não tem de passar pelo autodetox”. Ela também acredita que o excesso de oferta de alimentos é o que mais atrapalha a dieta natural.

Para Bela existem quatro itens que são fundamentais para o organismo funcionar perfeitamente: alimentação a mais natural possível, meditação, exercícios físicos e de respiração. Seus principais mandamentos para uma alimentação saudável foram registrados em entrevista à revista Vogue, documentados pelo http://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/30882-bela-gil-revela-alguns-dos-seus-segredos-para-manter-uma-alimentacao-saudavel, aqui apresentados com edições de Zezé Weiss.

OS MANDAMENTOS DE BELA:

01.

DIETA NATURAL: A dieta detox não é perfeita, mas pode ajudar a aumentar a   consciência alimentar. A dieta deve ser natural, o menos    processada   possível. A intenção é manter seu metabolismo funcionando normalmente, sem choques abruptos.

02.

ÁGUA SÓ QUANDO TIVER SEDE: Muita água o dia inteiro não é bom. O ideal é beber apenas quando se tem sede. Quem tem    pode tomar dois copos em jejum para ajudar no funcionamento do intestino. A menos que seja uma recomendação médica, beber muita água o dia inteiro não é bom – e em excesso pode piorar a retenção de líquido.

03.

FRUTAS NO VERÃO E QUEIJOS COM MODERAÇÃO: Coma frutas à vontade no verão. No inverno, sobretudo se estiver com gripe, evite. Para quem não tem rejeição, queijo e derivados do leite estão liberados duas vezes por semana.

04.

JEJUM ENTRE AS REFEIÇÕES: O primeiro passo para uma vida mais limpa é fazer jejum entre as refeições principais e, assim, permitir que o corpo complete todo o ciclo digestivo com calma, sem ser incomodado com novos alimentos. Nada de comer a cada três horas. Se não consegue ficar sem beliscar, opte por bolachas de arroz ou pipoca com pouquíssimo sal e sem manteiga.

05.

ESCOLHAS CONSCIENTES: Trocar um prazer puramente sensorial e   passageiro como um -quente por um prato de vegetais deixa você bem por muitas horas, até seu raciocínio vai funcionar mais        claramente. Já o cachorro-quente só faz poluir. A maioria das pessoas    ainda não se deu conta disso, mas por isso estou aqui.

Outro segredo é que, antes de comer, Bela toma uma xícara de chá. Porém, existe uma coisa que é estritamente proibido na dieta dela: o refrigerante.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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