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Países que dão exemplo no combate ao aquecimento global

Países que dão exemplo no combate ao

Pesquisadores já fizeram o alerta: os oceanos estão sendo aquecidos 40% mais rápido do que se pensava e o aumento das temperaturas pode causar enormes inundações, secas, falta de alimentos e incêndios até 2040.

Por: Vanessa de Oliveira – pensamentoverde

Diante dessa projeção caótica, é preciso desempenhar ações que combatam o aquecimento global e alguns países estão focados nessa contribuição.

Nações europeias dominam a lista de colaboradoras, segundo  o Good Country Index (Índice dos Bons Países, em tradução livre), que mede o impacto de cada país no mundo, como uma marca ecológica em relação à economia e às porcentagens de energiareutilizável utilizada. Felizmente, em todos os continentes medidas vêm sendo desempenhadas para salvar o planeta. Veja alguns exemplos:

Noruega

O país nórdico ocupa o primeiro lugar no ranking Planeta & Clima do Índice de Bons Países. A Noruega tem a maior taxa de adoção de carros elétricos do mundo e um compromisso governamental de ser neutro em influências climáticas até 2030.

A capital Oslo foi nomeada a Capital Verde da Europa em 2019 pela Comissão Europeia por restaurar seus canais, investir em bicicletas e e por sua estratégia financeira climática inovadora (tornando as emissões de dióxido de rastreáveis assim como fundos financeiros).

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Portugal

O território português foi pioneiro no investimento de uma rede inteira de abastecimento de carros elétricos (que era grátis até recentemente), no incentivo aos seus cidadãos a instalarem painéis solares e com preços mais baixos, além de oferecer a oportunidade de vender a energia de volta ao sistema.

combate aquecimento global interna

A reutilização de resíduos também é ponto forte, com a e compostagem. Há lixeiras específicas em cada bairro, incluindo uma para baterias.

Na questão da mobilidade urbana, aluguéis de patinetes elétricas foram introduzidos em Lisboa e estão se tornando muito populares.

Uruguai

O país da América do Sul se tornou um líder global de energia sustentável — tanto por necessidade quanto por respeito ao planeta, e é considerado um dos destinos mais éticos por causa de políticas socioambientais.

O Uruguai não possui reservas de petróleo e tinha altos gastos financeiros na importação.Em razão disso, começaram a substituir combustíveis com base de petróleo pelos de energia limpa, o que foi conquistado em menos de uma década. Hoje, cerca de 95% da eletricidade vêm de fontes renováveis, a maioria de hidroelétricas, mas também de , eólica e biocombustíveis.

O transporte público (a maior parte dele mantido por eletricidade) pode ser encontrado nas grandes cidades. O Aeroporto Internacional de Carrasco, na capital de Montevidéu, também está próximo de ser totalmente sustentável com uma instalação de energia solar fotovoltaica — será o primeiro país da América Latina a ter essa estrutura.

Quênia

Com padrões climáticos extremos e frequentes períodos de seca, o Quênia já está vivendo o drama dos efeitos iniciais das . O governo está trabalhando para proteger sua economia extremamente dependente da agricultura, por meio de um Plano de Mudanças Climáticas, se comprometendo a reduzir suas emissões de gás em 30% até 2030.

Outra iniciativa recente é a proibição de sacolas plásticas, cujo objetivo principal é proteger as fontes de águas do país. A proibição se tornou uma das mais estritas do mundo, com punição de prisão e multas altas caso moradores  — ou até turistas — sejam vistos carregando uma.

Nova Zelândia

Líder da região Ásia-Pacífico, a Nova Zelândia leva a proteção de suas fontes naturais com muita seriedade, especialmente porque sua agricultura  e economia baseada no turismo depende disso.

A Nova Zelândia está entre os principais emissores de carbono per capita, principalmente devido a suas emissões de metano por causa da grande indústria de gado e ovelha, assim como uma crescente energia industrial. No entanto, o país criou uma coalizão de vários partidos no Parlamento para criar a Rede Zero na Nova Zelândia, um plano para mapear as políticas necessárias para serem neutros na emissão de carbono até 2050.

As sacolas plásticas foram banidas dos supermercados, canudos plásticos não são vistos e a tendência por lá é ter uma garrafa de água reutilizável.

Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/paises-dao-exemplo-no-combate-ao-aquecimento-global/


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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