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Paulo Coelho: “#LulaLivre, aguenta mais um pouco – e saia como inocente”

Paulo Coelho: “#LulaLivre, aguenta mais um pouco – e saia como inocente”

O escritor Paulo Coelho sugeriu que o ex-presidente não vá para o regime semiaberto. “Não aceite participar da farsa sinistra dos procuradores da lava-jato. Aguenta mais um pouco – e saia como inocente”, disse
Do Brasil 247 – O escritor Paulo Coelho mandou um recado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter e sugeriu que ele não aceite ir para o regime semiaberto. A defesa também afirma que o ex-presidente quer sair da cadeia para ficar livre em decorrência da condenação sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP).
“#LulaLivre seu lugar no momento é na cadeia. Não aceite participar da farsa sinistra dos procuradores da lava-jato Aguenta mais um pouco – e saia como inocente”, escreveu o escritor no Twitter.
O advogado Martins afirmou que a defesa insistirá na suspeição do ex-juiz .
“A meu ver o caso do ex- requer a anulação na íntegra dos processos, em razão da manifesta parcialidade do juiz que os conduziu”, afirmou Zanin ao blog do Tales Faria, do Uol, depois de ser questionado sobre o que acha da decisão do Supremo Tribunal Federal acerca das alegações de delatados e delatores.
Ministros do STF decidiram esta semana que os últimos depoimentos de um processo devem ser dos réus citados em colaboração premiadas e não dos delatores.
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Paulo Coelho
@paulocoelho

#LulaLivre seu lugar no momento é na cadeia.
Não aceite participar da farsa sinistra dos procuradores da lava-jato
Aguenta mais um pouco – e saia como inocente

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(Foto: Divulgação)
 
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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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