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Perdemos. Mas como disse Darcy Ribeiro…

Perdemos. Mas como disse Darcy Ribeiro, eu detestaria estar do lado daqueles que ganharam –
Yvone Magalhaes Duarte, no Facebook –
Perdemos a votação no STF. O Lula poderá ser preso amanhã. O meu lado é esse dos que perderam hoje uma batalha, mas como disse Darcy Ribeiro, eu detestaria estar do lado daqueles que ganharam.
E quando os livros de história retratarem esses tempos, quero que meus filhos e netos saibam de que lado estive.
Tempos em que a covarde, sem votos, sem candidato e sem apoio popular, estimula a barbarie, o fascismo e a a ponto de um general ameaçar o júri, caso esse juri não continue atendendo ao “acordo nacional com supremo e tudo” e ao plano de continuar conduzindo projetos daqueles que hoje usurpam, saqueam, enquanto seus processos com robustas provas são engavetados até caducarem.
O meu lado é de quem defende a escola pública, os índios, a previdência pública, os direitos dos trabalhadores, a distribuição de renda, e todos os programas sociais de diminuição da desigualdade social.
Defendo o fim do privilégio da casta dos juízes ( auxílio-moradia, por exemplo) e de todos os demais privilégios.
Defendo direitos e não privilégios.
Defendo que todxs tenham direito à ampla defesa, o fim da impunidade para todxs, sem diferença nenhuma.
Defendo a democratização da comunicação e todas as garantias constitucionais, inclusive aquela que o hoje o STF retirou da Constituição, por isso defendi e defendo #LulaLivre
Vou ali vomitar um pouco tanta barbárie vista e envolvidas em ameaças, tanta agonia sentida pelas manifestações de ódio e volto porque sou mulher de luta!
E a luta contra o fascismo e pela democracia continua!
DARCY RIBEIRO Texto significativo perdemos

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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