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Poluição: Coca-Cola, Pepsi e Nestlé são as marcas que mais poluem os mares

Poluição: Coca-Cola, Pepsi e Nestlé são as marcas que mais poluem os mares do planeta

: Coca-Cola, Pepsi e Nestlé são as marcas que mais poluem os mares

Por: UniPlanet 

A Coca-Cola, Pepsi e Nestlé são as marcas que mais contribuem para a poluição dos oceanos com plástico, de acordo com um estudo de um movimento ambientalista, que contou com mais de 10 000 voluntários que examinaram o lixo das costas de 42 países.

Em setembro de 2018, os voluntários fizeram mais de 200 ações de limpeza das costas de 42 países como as Filipinas, Tailândia, Vietnã, Austrália, Chile, , Portugal e Espanha. Foram recolhidos mais de 187 mil objetos de plástico, 65% eram embalagens de produtos de grandes corporações mundiais, sendo que a maioria era da Coca-Cola, Pepsi e Nestlé. Encontraram também embalagens da Danone e da Colgate-Palmolive.

As marcas “têm de escolher se são parte do problema ou da solução”, disse Von Hernandez, coordenador do movimento Break Free from Plastic. “Devemos exigir às empresas por trás destas marcas de consumo de massas que parem o mau hábito de sobre-embalar os seus produtos e que invertam a procura pelo plástico”, defendeu Von Hernandez.

Todos os anos são produzidas 320 milhões de toneladas de plástico e na próxima década a quantidade deverá aumentar 40%. Cerca de 80% das 8,3 mil milhões de toneladas de plástico produzidas desde 1950 ainda existe, principalmente nos oceanos.

Poluição: Coca-Cola, Pepsi e Nestlé são as marcas que mais poluem os mares

ANOTE:

Fonte: https://www.theuniplanet.com/2018/10/coca-cola-pepsi-e-nestle-sao-as-marcas-que-mais-poluem-oceanos.html?m=1&fbclid=IwAR0WRDgA2x8PfDArvS5YZlP7JKdmjnDbBgUISG4LSWSSnMN9tmXtk22cgJw


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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