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POR QUE LULA É INOCENTE?

Por que Lula é inocente? Por que tentam incriminar o maior líder político do país?

Podemos começar coma explicar pelo artigo quinto na Constituição que prevê que a pessoa é inocente até que seja condenada em juízo, diz a advogada Tânia Maria.

A advogada chama nossa atenção para o fato de que: o juiz do caso está em suspeição. A suspeição de um juiz é uma das mais graves das nulidades judiciais. Significa que o juiz agiu de forma completamente ilegal com o cidadão.  A suspeição de Moro é a prova de que ele foi mal intencionado e parcial já no mandato da Ex-Presidenta Dilma no caso do grampo telefônico e com a prisão de Lula. Os 23 processos contra Lula e em todos Lula é Inocentado. O livro apresenta 20 dos casos onde a inocência de Lula foi provada e será atualizado.

A resistência dos Inoxidáveis, diz Nonato, foi fator determinante para a comprovação da inocência de Lula. Militantes fiéis ao PT e ao Lula, receberam este honorável título por defenderem o Presidente Lula em vários espaços, como o STF e outros, debaixo de chuva e sol. Nonato destaca a importância da resistência em Curitiba-PR, a participação de movimentos sociais, a criação dos Comitês Lula Livre e a organização do Comitê Lula Livre pelo DF. Também engrossaram essa fileira as Mídias Alternativas, blogs e companheiros combativos. Conclui que Lula está certo em dizer que a Globo precisa se desculpar com o país. A grande mídia induziu o país a apoiar o golpe e a prisão de Lula.

O papel da mídia oficial  foi o de transformar Sergio Moro e Deltan Dallagnol em heróis. Lembra-nos como a Globo montava o circo para anunciar os alardes para incriminar Lula e por final, anunciar à nação: “O juiz Sérgio Moro acaba de determinar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

Iolanda quer saber: Como a Defesa conseguiu provar a inocência de Lula? Os convidados citam a participação da mídia alternativa e da militância que contribuíram muito, diz a Dra. Tânia Maria. O capítulo 4 do livro Memorial da Verdade – Por que Lula é Inocente explica o Lawfare e a perseguição contra Lula. Outro importante ponto para que a defesa ficasse invisível foi a neutralização de seus atos e o bombardeio de ações em série, inclusive de fakenews.

Dra Tânia Maria encerra sua fala trazendo a poesia de Gil:

“Vamos seguir
Reinventar o espaço
Juntos manter o passo
Não ter cansaço
Não crer no fim”

E nos conclama a perseverar e continuar na caminhada, juntos com Lula. Lula vale a luta!

Raimundo Nonato convida para todos nós tenhamos o livro do Memorial Lula Livre: Lula é Inocente, porque a eleição vai ser áspera, os ataque serão muitos e precisaremos de argumentos, o livro nos ajudará a responder aos questionamentos do lado oposto.

Iolanda Rocha, mediadora, arremata e finaliza com a frase dita por Lula no 1 de maio de 2019: “Que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora”.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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