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Regina Duarte fraudou seus colegas

Regina Duarte fraudou seus colegas. O que a bolsonarista não fará com o cidadão comum?

Por Kiko Nogueira

Regina Duarte vem demonstrando que tem tudo para fazer sucesso no governo Bolsonaro.

É despreparada, desonesta intelectualmente, parva, ambiciosa e adepta das fake news.

O vexame em torno de sua postagem com artistas que a “apoiam” é sinal de que a está nas mãos da pessoa certa para o projeto de destruição em curso.

Sai um sujeito que imitava Goebbels, com um passado recente de drogas e conversão olavista picareta, entra uma ex-atriz de novela com uma última chance de brilhar, especialmente numa farsa.

O que Regina fez com seus colegas é fraude.

Uso indevido de imagem pode levar a processo.

O Artigo 5 Inciso X da Constituição Federal diz que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando direito à indenização pelo dano material ou moral”.

Por uma questão pedagógica e civilizatória, eles deveriam entrar na Justiça. Nem que para perder.

Carolina Ferraz puxou a fila com o áudio desde já antológico desmantelando a rainha da sucata.

Em seguida Regina foi desautorizada por Luiz Fernando Guimarães, Ary Fontoura, Maitê Proença.

Ficaram os mortos e gente que foi para a Record.

Em meio às queixas das pessoas enganadas, Regina se fez de desentendida e postou um hasteamento de bandeira em Brasília.

É bolsonarismo puro: desrespeito, ignorância, pilantragem, tudo embalado na bandeira nacional. Deus acima de tudo, acima de todos.

Regina Duarte aproveitou-se de atores que lhe desejam sorte para fazer proselitismo canalha.

Seus amigos, gente com quem ela trabalhou foi empulhada dessa forma.

O que ela não será capaz de fazer com os otários na plateia?

Fonte: DCM

 

 

 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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