Resistência tem nome de mulher: Elza Soares
Live Solidária – 31/01/22 – Resumo
Por Iêds Vilas-Bôas
Resistência tem nome de mulher: Elza Soares. Dessa forma, a mediadora Andrea Matos, inicia uma viagem sobre a história e vida de Elza. Antes, faz uma reflexão sobre os problemas atuais dos brasileiros e chama a todos para se vacinar.
Rosa Amorim, pernambucana de luta, começa falando sobre a violência do espancamento contra o jovem congolês, morto, ao cobrar seu salário, no Rio de Janeiro-RJ. Rosa chama à atenção para o fato e nos convida a fazer leituras sobre a violência contra pobres, negros e sobre a xenofobia.
Rosa diz que nosso povo está morrendo: de fome, por bala, pela negação à ciência. Para Rosa, Elza foi exceção à regra: negra, mulher, pobre, periférica venceu as adversidades e, cantou e encantou o Brasil e o mundo. Elza nos apontou saídas.
Carlos Alves reconhece, em Elza Soares, a história de sua mãe e de muitas outras mulheres trabalhadoras domésticas que resistiram ao massacre e à violência. Carlos faz homenagem a sua amiga que partiu, hoje também, vítima de Covid, na Bahia. Mas se enche de esperança ao ver que esse cenário pode mudar.
Andrea nos conta que em 1999, Elza Soares foi eleita a voz do milênio.
Elza resume as marias que vão com as outras, para os enfrentamentos contra a opressão, a misoginia, a violência, o preconceito. E por ensinamento Elza Soares nos instiga a tomar o Brasil, de volta, para nossas mãos.
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