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Só #LulaLivre melhora a imagem do Brasil

Só #LulaLivre melhora a imagem do

Por eduguim

A questão nem é mais SE Lula sairá da prisão, mas QUANDO. Essa é uma grande notícia porque as loucuras de Bolsonaro e a prisão ilegal do ex-presidente desmoralizaram o Brasil. Libertar Lula vai melhorar a imagem do Judiciário e dará esperança de volta do país aos bons tempos

Não é por uma razão ou duas, mas por uma infinidade de razões que o Brasil se desmoralizou diante do mundo com uma velocidade muito maior do que vinha se desmoralizando no governo Temer. Vejamos algumas das muitas trapalhadas que o presidente do Brasil cometeu que nos envergonharam diante do mundo.

O jornal espanhol El País foi um dos que repercutiu mundo afora a ideia de jerico de Bolsonaro de armar até os dentes a população de um dos países mais violentos do mundo. A manchete desse jornal, no início do ano, devidamente traduzida:  “Absoluto desastre: Bolsonaro libera porte de armas para mais de 19 milhões de pessoas”.

Muitos previam que o governo Bolsonaro seria um desastre, mas não foram levados a sério. Por exemplo, o insuspeito de petismo e lulismo Fernando Henrique Cardoso.

E não foi só Bolsonaro que, nos últimos anos, desmoralizou o país. Desde o governo Temer o Brasil vem sendo visto como perdido no tempo e no espaço. A intervenção militar no Rio de Janeiro enojou o mundo.

Mas  Bolsonaro foi muito mais eficiente em nos envergonhar diante do resto da humanidade. Seu apoio à deixou o resto do mundo boquiaberto.

Mas, segundo a AFP, uma das maiores agências de notícias do mundo, a crise amazônica, com Bolsonaro dizendo que não havia , demitindo o diretor do INPE por ter dito que havia, depois dizendo que havia queimadas mas eram feitas por “ongs” e, depois, tendo que reconhecer que fazendeiros amigos seus eram os incendiários, isso nos fez parecer um país de idiotas.

Mas uma das maiores vergonhas que nosso país passou, de uns tempos para cá, foi a prisão ilegal de Lula. O brasileiros não ficam sabendo, mas o mundo está chocado com a prisão ilegal e sem provas do presidente que mais  melhorou a vida do povo em toda a história brasileira. Centenas dos mais importantes juristas do mundo dizem que o processo de  Moro que encarcerou Lula é uma vergonha.

Mas se você pensa que chegamos ao fundo do poço, enganou-se. Bolsonaro sempre pode fazer mais – insultar gratuitamente a esposa do presidente da nação na qual foi inventada a democracia moderna e os mais altos valores da humanidade, através do iluminismo: a França.

Você deve estar se perguntando: mas onde Lula entra nisso tudo? Agora que vimos todas as atrocidades de Bolsonaro que nos desmoralizaram perante o resto do planeta, vejamos quanto Lula fez para melhorar a imagem do Brasil.

Enquanto o G7 se reúne para lidar com um país-problema que está ameaçando a humanidade com agressões criminosas ao próprio meio-ambiente, quando Lula era presidente o mesmo G7 nos abria as portas para ver e ouvir o nosso respeitado líder político de então.

Os números do governo Lula eram inacreditavelmente positivos. FHC sempre foi incensado por domar a inflação, mas no seu tempo o crescimento era pífio. O governo Lula foi o único que conseguiu conciliar inflação baixa com crescimento alto.

Um dos pontos altos do governo Lula foi a geração de empregos. Além da enorme criação de vagas com carteira assinada, o salário médio do trabalhador da era Lula foi o maior da história.

Em 2009, penúltimo ano do governo Lula, enquanto o mundo se debatia na maior crise econômica internacional da história, o Brasil não só pagou sua dívida externa como emprestou dinheiro ao FMI.

Por conta disso, no último mês do último ano do governo Lula, a rede pública de TV da Alemanha, a Deutche Welle, uma das maiores tevês públicas do mundo divulgou reportagem na Europa sob o seguinte título: “Ao fim da era Lula, economia vive melhor momento dos últimos 25 anos”.

A libertação de Lula, portanto, fará um bem enorme ao país. Recuperará a imagem do nosso Poder Judiciário, visto, em todo o mundo, como um poder corrompido e parcial, e dará ao Brasil e ao mundo a esperança de que Lula, de volta à política, possa reerguer o país e recuperar sua imagem diante do mundo.

Fonte: Blog da Cidadania

 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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