Pesquisar
Close this search box.

Vai ter chuva de meteoros essa semana. Um show celeste!

Vai ter chuva de meteoros essa semana. Um show celeste!

Eta Aquáridas: a impressionante chuva de meteoros do cometa Halley que atinge seu clímax nesta semana

No meio da extenuante quarentena de coronavírus, obrigando milhões em todo o mundo a ficar em suas casas, um bom plano para uma noite nesta semana pode ser olhar para o céu.

A chuva de meteoros Eta Aquáridas atinge seu esplendor máximo nos primeiros dias de maio de cada ano. E neste ano de 2020 as condições para apreciar o espetáculo podem ser melhores do que em outras ocasiões.

Quem puder permanecer acordado até o amanhecer se beneficiará dos céus mais claros devido à baixa atividade poluidora nas cidades.

Isso funciona a favor da melhor observação do céu à noite, que coincide com a passagem da Terra pela trilha de resquícios do cometa Halley, que gera a chuva conhecida como Eta Aquáridas.

cometa HalleyGETTY IMAGES
Resquícios deixados para trás pelo cometa Halley centenas de anos atrás geram a chuva de meteoros Eta Aquáridas.

“Esses meteoros são rápidos: eles viajam a 66 quilômetros por segundo na atmosfera da Terra”, explica a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos.

E, no caso da Eta Aquáridas, até 30 meteoros por hora são vistos geralmente durante o momento de pico, ou seja, no meio desta semana.

Como ver a Eta Aquáridas?

Para ver uma chuva de meteoros, também chamada coloquialmente de chuva de estrelas, você não precisa ter nenhum equipamento especial. É suficiente simplesmente observar o céu.

No entanto, é preferível estar localizado em um ponto em que toda a extensão do céu possa ser vista, pois é comum que a Eta Aquáridas seja avistada em áreas próximas ao horizonte.

Os maiores avistamentos geralmente ocorrem nas horas que antecedem o amanhecer. Mas a partir da meia-noite já começam a ser visíveis.

“Após cerca de 30 minutos no escuro, seus olhos se ajustarão e você começará a ver meteoros. Seja paciente: o espetáculo durará até o amanhecer, para que você tenha tempo de sobra para aproveitar”, diz a Nasa.

No caso da América Latina, nos países da América do Sul existem melhores possibilidades de avistamento (dois terços a mais do que no vizinho do norte) devido à posição da constelação de onde eles vêm.

“A constelação de Aquário, lar dos radiantes (ponto no céu de onde os meteoros parecem originar) da Eta Aquáridas, é mais alta no céu no hemisfério sul do que no hemisfério norte”, explica a Nasa.

No entanto, com boas condições, essa chuva de meteoros pode ser vista tanto do norte e do sul.

Qual é a sua origem?

Eta Aquáridas são originários do cometa Halley, que orbita o Sol aproximadamente a cada 76 anos e atualmente está nas profundezas do sistema solar. Sua próxima aparição na Terra será no ano de 2061.

“Quando os cometas se aproximam do Sol, deixam um rastro empoeirado para trás. Todos os anos, a Terra passa por essas trilhas de detritos, permitindo que as peças colidam com a nossa atmosfera, onde se desintegram para criar rastros coloridos e brilhantes no céu”, diz a Nasa.

As partículas que compõem essa chuva de meteoros não são da última vez que o cometa de Halley passou pelos arredores da Terra (1986), mas partículas que se separaram do cometa centenas de anos atrás.

Atualmente, eles vêm de uma área próxima à estrela brilhante Eta Aquarii, por isso são chamados Eta Aquáridas.

O período da Eta Aquáridas vai de 21 de abril a 20 de maio de cada ano.

Fonte: BBC

Slide 1

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

CONTRIBUA COM A REVISTA XAPURI
PIX: contato@xapuri.info

revista 115

 

<

p style=”text-align: justify;”> 

Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Parcerias

Ads2_parceiros_CNTE
Ads2_parceiros_Bancários
Ads2_parceiros_Sertão_Cerratense
Ads2_parceiros_Brasil_Popular
Ads2_parceiros_Entorno_Sul
Ads2_parceiros_Sinpro
Ads2_parceiros_Fenae
Ads2_parceiros_Inst.Altair
Ads2_parceiros_Fetec
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow

REVISTA

REVISTA 115
REVISTA 114
REVISTA 113
REVISTA 112
REVISTA 111
REVISTA 110
REVISTA 109
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow

CONTATO

logo xapuri

posts recentes