alergias oculares

6 dicas para prevenir as alergias oculares de inverno

6 passos para se proteger das alergias oculares de inverno

Os fatores que desencadeiam as alterações visuais durante o inverno são muitos, mas o principal é a poeira

Os fatores que desencadeiam as alterações visuais durante o inverno são muitos, mas o principal é a poeira. “As temperaturas mais frias, a falta de chuva e a baixa umidade do ar agravam o problema da , assim como os gases emitidos pelos automóveis. E os olhos acabam ficando secos com mais frequência”, afirma o especialista.

Outro vilão da saúde dos olhos na estação são os ácaros, que voltam a circular nos ambientes por meio do uso de roupas, agasalhos e cobertores que estavam em guarda-roupas escuros ou fechados. “Além de todos esses componentes, a genética influencia e muito o aparecimento das alergias oculares. Por isso, é preciso estar atento a sintomas como ardor, coceira, secreção, irritação, inchaço e olhos vermelhos, que indicam que algo não está bem”, ressalta Malta.

Abaixo, o consultor mostra seis passos para se prevenir e proteger das alergias oculares de inverno:

1. Higiene é fundamental – evite levar as mãos para esfregar ou coçar os olhos, principalmente se não estiverem limpas e higienizadas no momento.

2. Aposte na boa – a ingestão de líquidos e de saudáveis são importantes em todo o ano, e especialmente no inverno. Por isso, inclua água, frutas e legumes na dieta diariamente.

3. Fuja de ambientes fechados – ficar muito nesses locais e com ar condicionado ligado aumenta as chances de transmissão de . Prefira ambientes abertos que facilitam a circulação de ar e a dispersão de agentes poluentes que contribuem no surgimento das alergias oculares.

4. Se proteja dos fatores naturais – o uso frequente de bonés e chapéus protegem a saúde dos olhos dos efeitos colaterais do , do sol e da poeira. Mesmo nos dias mais frios ou nublados, a utilização desses itens é recomendada.

5. Não dispense o uso de óculos escuros – utilize sempre o acessório durante o inverno. O item ajuda a proteger os olhos contra os raios ultravioletas UVB/UVA mesmo em dias nublados, chuvosos ou com pouco sol. E não abra mão da saúde ao economizar com óculos piratas de camelôs ou vendidos em lojas populares. O acessório só é seguro quando comprado em óticas de confiança e que contam com o certificado de procedência do produto.

6. Cuidado com a automedicação – ao sinal de qualquer desconforto ou irritação nos olhos procure ajuda de um médico. Ele é o único profissional capacitado para o diagnóstico e a prescrição de medicamentos. Por isso, jamais use medicamentos sem controle ou sem a devida prescrição médica, já que pode levar a lesões graves ou, até mesmo, irreversíveis aos olhos.

ANOTE AÍ

Fonte: Notícias ao Minuto

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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