Procura
Fechar esta caixa de pesquisa.

9 Animais interessantes que talvez você nunca tenha ouvido falar

9 Animais interessantes que talvez você nunca tenha ouvido falar

O reino é realmente fascinante. Existem milhões de espécies de animais no e, muitas delas, nós nem sabemos que existem, ou porque estão em ou por estarem bem longe dos nossos olhos.

É sempre bom poder saber um pouco mais sobre essas espécies, como elas vivem, onde podem ser encontradas e qual seu comportamento na . Conheça abaixo 9 animais bem interessantes que, talvez, você nunca tenha ouvido falar.

1 – Ocapi ou girafa da Florestaanimais interessantes2

A Girafa da é uma das duas espécies remanescentes da família Giraffidae, sendo a outra a girafa. Esse animal vive nas florestas úmidas do da República Democrática do Congo e, em 2013, entrou para a lista das espécies ameaçadas de extinção; o principal motivo é a sua caça ilegal.

 

 

2 – Macaco-narigudoanimais interessantes3

O Macaco-narigudo vive em mangues, principalmente na Indonésia. Segundo as crenças desse país, esse animal tem a missão de ” iluminar os caminhos da , dando exemplos de caráter, aos seus semelhantes e iluminação espiritual”. Seu nariz avantajado é o que mais chama atenção, além disso, são os primatas mais adaptados para a natação, graças às membranas que se encontram entre os seus dedos.

 

3 – Saiga Tataricaanimais interessantes4

A Saiga é uma espécie de antílope que possui um nariz flexível muito peculiar, que serve para aquecer o ar no inverno e impedir a inalação de poeira e areia. Ela pode ser encontrada principalmente na Ásia, mas atualmente está em sério risco de extinção.

 

 

4 – Gavialanimais interessantes5

Gavial é um tipo raro de crocodilo encontrado, principalmente, nos rios da Índia e Nepal, habitando também os rios do Paquistão. Esse animal possui um focinho estreito e alongado, e pode medir até 6 metros de comprimento, com dentes super afiados e preparados para a caça.

 

 

5 – Cabra falconerianimais interessantes6

A Cabra Falconeri, ou Markhor, é um caprino asiático que vive no oeste dos Himalaias. Esses animais são adaptados para terrenos montanhosos e podem ser encontrados entre 600 e 3600 metros de elevação.

 

 

 

6 – Calau-Rinoceronteanimais interessantes7

É um dos maiores calaus existentes. Habitam as selvas e bosques chuvosos, tanto de planície, como de montanha. As populações de Calaus estão reduzindo-se rapidamente e a principal causa é a destruição de seu habitat por incêndios e desmatamentos.

 

 

7 – Dugongoanimais interessantes8

Esse mamífero marinho parente do peixe-boi e de aparência muito estranha, habitava as regiões tropicais dos Oceanos Índicos e Pacíficos. É um animal grande e pesado, podendo atingir três metros de comprimento e 500 quilos. Hoje existem pouquíssimos Dugongos, vivendo principalmente na Austrália. Uma pena!

 

 

8 – Lorisanimais interessantes9

O Loris, apesar de seus olhos melancólicos e sua aparência de bichinho de pelúcia, é o único primata venenoso do , podendo ser encontrado somente na Ásia. Para se ter uma ideia, ele é capaz de matar um homem adulto com apenas uma mordida. Aliás, é por esse e outros motivos que já existem movimentos à conscientização das pessoas a não terem o bichinho como animal de estimação.

 

9 – Sifakas diademadosanimais interessantes10

O Sifaka diademado é uma espécie de lêmure, que atualmente se encontra em risco de extinção. O nome “diademado” vem do arranjo de pelos da sua cabeça, que se parece com um diadema, acessório utilizado no cabelo.

 

 

 

Fonte: tudointeressante.com.br

[smartslider3 slider=25]

Deixe seu comentário

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

posts relacionados

REVISTA