Observação de astros e planetas na Mata Atlântica é proposta de atividade de ecoturismo
Evento será realizado em território da Grande Reserva Mata Atlântica, iniciativa que reúne quase três milhões de hectares do bioma entre os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Por Júlia Mendes/ O Eco
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica, realizará no dia 28 de outubro o Astro Experience, evento que promove a observação de planetas, berços estelares, estrelas mortas e outras galáxias com equipamentos de ponta. A iniciativa tem parceria com o Grupo de Pesquisas e Ensino de Ciências e é destinada a todas as pessoas interessadas em terem a Via Láctea ao alcance dos olhos.
O local fica no Vale do Ribeira, em São Paulo, um destino adequado para a prática de visualização de astros e planetas, por estar localizado a uma altitude de 440 metros, ter o céu livre de poluição e com pouquíssimas luzes artificiais. Na vivência, especialistas estarão disponíveis para tirar dúvidas sobre astronomia e abordarão temas da Física.
O Legado das Águas pertence à Votorantim e fica em território compreendido pela iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica, que reúne quase três milhões de hectares do bioma entre os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Ricardo Borges, coordenador de comunicação e parcerias estratégicas da Grande Reserva Mata Atlântica lembra o ecoturismo na Grande Reserva tem potencial em todas as estações, inclusive, na primavera. “Atividades como a observação de astros atraem outros perfis de turistas para esses destinos, sendo uma oportunidade interessante de mostrar que as atividades podem ser feitas em diferentes épocas e estações do ano”, explica o coordenador.
A atividade de observação de astros e planetas já teve duas edições, ambas realizadas em julho. Agora, dia 28 de outubro, acontece a terceira edição do evento, com o diferencial das discussões envolvendo a Física Quântica.
Daniela Gerdenits, gerente do Legado das Águas explica que a cada edição do Astro Experience, a experiência muda. “Na época de inverno, a atividade permite conhecer a constelação de Escorpião, que é a mais visível. Enquanto na primavera é a de Pégaso, e no verão, Órion; sem contar a icônica constelação Cruzeiro do Sul, que, no firmamento da América do Sul, é o grande destaque”, conclui.
Júlia Mendes– Jornalista. Fonte: O Eco. Foto: Andrei Pires.