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Brasil e o Mundo

Brasil: Nono país mais desigual do mundo, e mais…

Deu na mídia internacional: Brasil, um país estagnado,  torna-se o nono país mais desigual do mundo

Por Carlos Eduardo Silveira

SPUTNIK NEWS, Rússia | Diferença entre ricos e pobres aumenta e Brasil se torna 9º país mais desigual do mundo. No relatório “País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras – 2018”, divulgado nesta segunda-feira (26) pela organização não governamental Oxfam Brasil, mostra que entre 2016 e 2017 a redução da desigualdade de renda no Brasil foi interrompida pela primeira vez nos últimos 15 anos. https://goo.gl/nuSzo8

PÁGINA 12, Argentina | Outro militar no gabinete de Bolsonaro. O presidente eleito do Brasil anunciou que o general dos Santos Cruz ocupará a Secretaria de Governo. Ele é o quarto uniforme que Bolsonaro chama para seu governo. Admirador de Trump, a extrema-direita receberá na quinta-feira o assessor da Segurança Nacional Americana, John Bolton. https://goo.gl/7SoLwk

LES ECHOS, França | Bolsonaro, um Janus perturbador. Depois de vencer a eleição presidencial com uma promessa de mudança radical, o presidente eleito tenta tranquilizar. Na tentativa de fingir ser um moderado … Sem muito sucesso. https://goo.gl/v2am4d

LE MONDE, França | Em São Paulo, o filósofo Bernard Henry Levy alerta comunidade judaica contra a tentação de Bolsonaro. O filósofo francês foi à cidade a convite da confederação israelita do Brasil e advertiu contra o novo presidente de extrema direita do país. https://goo.gl/1mgXRH

RFI, França | Muitos brasileiros não compreendem perspectiva de solidariedade dos médicos cubanos, diz supervisora do Mais Médicos. A médica Sarah Segalla é supervisora acadêmica em áreas de difícil acesso do programa Mais Médicos e trabalha no Estado do Amazonas. Ela conversou com a RFI nesta segunda-feira (26) sobre como o atendimento nestas regiões mais longínquas será prejudicado com o fim da parceria entre Brasil e Cuba e expressou sua indignação com a falta de valorização destes profissionais. 

RFI, França | “A Europa precisa ter medo do Brasil?”, pergunta jornal La Croix. A política agrícola atual e do novo governo no Brasil está em debate na edição desta segunda-feira (26), do jornal La Croix. Para o diário, a intensificação do modelo dedicado à exportação, parte do programa de Jair Bolsonaro, pode ter consequências ecológicas e sociais desastrosas. 

ESQUERDA.NET, Portugal | Boulos: O ministério de Bolsonaro é um show de horrores. O candidato que prometia “mudar tudo o que está aí” cede às barganhas fisiológicas dos partidos e entrega nacos do Estado a interesses corporativos. Artigo de Guilherme Boulos, dirigente do MTST e ex-candidato presidencial. 

SPUTNIK NEWS, Rússia | Visita de filho de Bolsonaro aos EUA seria nepotismo? Especialista Antônio Marcelo Jackson diz que sim. Segundo o cientista político, consultado por Sputnik, a viagem do filho de Bolsonaro aos EUA é sinal de nepotismo e ameaça o Estado de direito. https://goo.gl/hWqh6X

SPUTNIK NEWS, Rússia | Especialistas respondem se Brexit seria bom ou ruim para a economia brasileira. A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou nesta segunda-feira (26) que o parlamento do país votará o acordo do Brexit já no próximo dia 11 de dezembro, daqui a três semanas. https://goo.gl/RFNfSE

3 – ARTIGOS/ENTREVISTAS

Paul Krugman – Meio Ambiente (The New York Times, EUA): “A depravada negação da mudança climática. Arriscando a civilização por lucro, ideologia e ego.” https://goo.gl/js986h

ANOTE AÍ

Fonte: Carta Capital

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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