OVNI: Atividade Extraterrestre em Piripiri?

Atividade Extraterrestre em Piripiri?

O OVNI avistado em Piripiri seria  semelhante a um charuto com cauda ou um avião sem asas

Por:  José Gil Barbosa Terceiro/Causos Assustadores do Piaui

Por todo o Piauí são comuns relatos de “Aparelhos”, luzes, “Chupa-Chupas”, OVNIS, discos voadores, ou até extraterrestres. Os nomes dados pelos caboclos do são os mais variados, mas todos se referem ao que supostamente pode ser considerado atividade extraterrestre em nosso .

A história que vou contar agora, foi-me relatada por um morador da cidade de Piripiri que afirma ter visto um Objeto Voador Não Identificado sobrevoando a cidade em que reside.

Hélio Filho é um botafoguense nato, tendo herdado a paixão do pai, Seu Hélio, falecido em 2015. Também é amante de quadrinhos e filmes de ficção científica. Garante, contudo, que a história que me narrou é real. Conta que na noite de 07/04/2002 voltava de uma seresta perto da encruzilhada do Pilé, aproximadamente entre 22hs 30min e 23 horas, quando resolveu pegar um atalho para sua casa pelo morro do hospital, que dá acesso a um outro morro que fica a três quarteirões de sua casa.

Piripiri atividades ET 1

O lugar, à época, era bem mais escuro e menos povoado, de modo que a maior parte do trecho se resumia a uma estrada em meio ao mato. Seguia pelo caminho, quando escutou um barulho “tisc, tisc, tisc…”, olhou para os lados e para trás, mas não viu nada. Já se preparava para seguir em frente, mas como o barulho persistia, resolveu olhar para cima. Foi então que visualizou um objeto voador riscando os céus a cerca de 20 ou 30 km/h em um movimento retilíneo uniforme.

Do alto do morro, as luzes da cidade, abaixo, iluminavam os céus, de modo que só por isso conseguiu ver o objeto que, segundo ele, “parecia um cano-de-descarga de uma moto. Só que da cor dum cinza-chumbo escuro, como se fosse feito para não ser visto à noite”. “As luzes-da-cidade ajudaram a vê-lo perfeitamente saindo do escuro em direção ao lado claro do céu, passando por cima da cidade”, relatou Hélio, que disse ainda acreditar que o silêncio do alto do morro tenha lhe permitido também ouvir o objeto. Se estivesse embaixo, provavelmente não o ouviria, devido ao barulho urbano.

“Devia ser mais ou menos do tamanho de um boeing só que ‘não tinha asas’ e nem barulho de motor-de-avião! Quando vi aquilo passando fiquei incrédulo. Pois também até aquele exato momento eu não acreditava em OVNIS… E outra merda é que numa hora dessas você está sozinho. Mas talvez se você passasse por ali talvez distraído conversando com outra pessoa talvez não desse pra escutar o bicho seria uma questão de sorte!? Só sei que ele deve não deve ter passado muito longe do morro não!”, disse-me Hélio.

WhatsApp Image 2019-02-21 at 11.02.45Pelo trajeto que o objeto seguiu, Hélio acredita que o OVNI tenha passado por cima da Avenida principal de Piripiri, a Tomás Rabêlo, mas não foi percebido por ninguém por ter cor escura e voar em silêncio, o que o tornava imperceptível para as pessoas que estavam nas ruas da cidade, além de que a luminosidade das ruas e das casas ainda ofuscava a visão de quem lá estivesse, dificultando a percepção de um objeto escuro nos céus.

Ao ver a cena, desceu o morro às pressas na intenção de encontrar alguém que pudesse testemunhar com ele o fato. Encontrou um primo em uma motocicleta e voltou ao lugar, de onde havia saído há cerca de 12 minutos, mas não viram mais nada. Seja lá o que fosse, já estava longe.

Hélio contou-me ainda que depois um cabeleireiro de nome Filho  contou ter visto uma criatura que, pela descrição, não era desse , em um lugar perto do local em que Hélio avistou o OVNI.

Filho se preparava para ir à Rodoviária pegar um ônibus com a família, por volta das 4 hs 30 min pras 5 horas da manhã. quando, saindo na porta de casa, viu um bicho muito estranho, que com certeza não era da , e, apenas de modo muito distante, lembrava um macaco com um rabo, o que com certeza não era.

Ainda teve de chamar a e a filha, que ainda viram a criatura, pouco tempo antes desta desaparecer dos seus campos de visão ao dobrar a esquina da rua. Helio Filho lamenta o fato de pouca gente acreditar nele. “Nem meus próprios irmãos acreditam em mim”. Ele, antes cético, passou a ler e pesquisar mais sobre aparições de OVNIS depois disso. “Hoje eu acredito”, contou.

E você? Acredita em discos voadores? É possível que existam seres de outros planetas visitando Piripiri? Talvez seja o caso dos Piripirienses prestarem mais atenção no que acontece nos céus acima da cidade… Quem sabe não dão de cara com um OVNI por aí?

Nota: O desenho do OVNI é de Hélio Filho.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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