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Como secar flores e folhas

Como secar flores e folhas

Por Henda

Colha as flores e as folhas em dia seco, solarento e sem vento. Não as colha jamais em um dia chuvoso.

As flores devem ser colhidas mal se abram, para que seus princípios ativos sejam preservados.

Colha, antes do sol nascer, as flores que se abrem de dia e, depois de o sol deitar-se, as flores que se abrem à noite.

Depois de colhidas, lave-as rapidamente, para retirar-lhes qualquer sinal de poeira. Sacuda delicadamente os ramos, até eliminar a água. Amarre os galhos em pequenos molhos e dependure-os pelas hastes em lugar seco, deixando-os secar de 15 a 30 dias.

Pode, igualmente, espalhar as flores e as folhas sobre uma peneira de palha e guardá-las em lugar seco e sombrio, tendo o cuidado de agitá-las de quando em quando.

Em dias de sol, ponha as flores e as folhas a secar ao ar livre, recolhendo-as ao final do dia, para evitar o sereno da noite e o orvalho da manhã.

Quando totalmente secas, pique em pedacinhos.

Quanto às sementes, colha-as quando estiverem quase secas e deixe-as ao sol por mais ou menos 15 dias.

Flores, botões, folhas, sementes e raízes devem ser secados e guardados separadamente.

Guarde as plantas secas e picadas em vidros hermeticamente fechados e ponha-os ao abrigo da luz e da umidade.

Se observar qualquer sinal de umidade, leve flores, folhas e sementes a secar por mais tempo.

Henda – Escritora, em Segredos de Tias e Flores. Editora Relume & Dumará, 1994.

 


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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