A liberdade que mora na Verdade
Neste texto, o autor faz uma importante reflexão sobre o papel da liberdade na vida do ser humano e sua capacidade de livre escolha: o reconhecimento das próprias fraquezas tira o homem de suas prisões
A falta da liberdade pesa à vida. Ser tolhido ao que se quer fazer é uma coação exterior. Mas a falta de liberdade está dentro de cada um? Falta a capacidade para assumir ao que se propõe fazer. Concentrar no interior faz a liberdade fluir de dentro, alcança, com isso, a pessoa que experimenta o desejo de ser mais purificada, mais inteligente, mas, contudo, demora chegar ao nível de excelência de ações.
Como estão as indecisões internas faz do exterior se angustiar, sentir confusão a partir das escolhas. Leva a uma prisão das escolhas. Estreita-se nos dilemas inclinados para as angústias.
Quando o dia a dia se pesa, então, a liberdade é forçada a eliminar os seus desejos que aprisionam e leva a este sufocamento. O que pode romper com qualquer peso, angústia, sofrimento é a liberdade de interior. Sentir livre desde dentro aceitando as coisas externas como elas são, excluindo os ideais utópicos: “oxalá! Fosse eu o dono da liberdade de todos os homens para poder saborear o sentir do gozar a vida de cada um”.
A fatalidade não seria acolher a liberdade do outro, antes a energia gasta precisa ser na busca da própria satisfação. Fazer a mesma coisa todos os dias como se fosse a primeira vez. Fazendo a primeira vez como a única vez, e, assim, ter a consciência de que poderia ser a última vez, como por exemplo, este mesmo pensamento é chamado a aplicar na liberdade da celebração da santa missa: “celebrar tão livre que se poderia ter a consciência de ser a primeira vez, a única vez e a última vez”. Mas em tudo que se propõe realizar de forma livre, a raiz do seu comportamento deve seguir seu desejo interior.
O erro continuamente ronda as ações que se propõe fazer. O reconhecimento das próprias fraquezas tira o homem de suas prisões. Assim, derrubar o homem criado por si mesmo e aceitar o homem como realmente és pode alcançar a liberdade que se consegue pela verdade. A missão, neste sentido de cada um, significa gozar da liberdade residida na verdade, a qual pode ser mostrada em gestos de ternura, acolhimento da riqueza do profundo de sua alma e na vivência da vida.
Padre Joacir d’Abadia, filósofo “do viver”.
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