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Alternativas ecológicas para o bem do planeta

ALTERNATIVAS ECOLÓGICAS PARA O BEM DO PLANETA

Alternativas ecológicas para o bem do planeta

Existem diversos materiais populares utilizados em indústria que são bastante baratos e fáceis de manusear, o que são uma vantagem para o fabricante e o consumidor, visto tornaram os produtos mais acessíveis ao público.

Infelizmente, por vezes esses produtos são feitos de materiais maus para o ambiente, e ao longo dos últimos anos, diversos objetos do nosso dia-a-dia têm sido melhorados com materiais e ou soluções mais ecológicas. Fontes de energia, especialmente combustível, são um dos maiores casos de no nosso , e carros mais ecológicos e fontes de energia renováveis têm sido algumas das maiores inovações.

Um dos materiais mais populares no século 21 é o plástico, um material duradouro, flexível e barato. O plástico facilmente se tornou um dos maiores recursos para produção mundial, especialmente para produtos descartáveis, desde da sua utilização em vestuário até a pratos e copos. No entanto, o impacto ambiental deste material tem sido cabeça de notícia nos últimos anos, pois o plástico não é biodegradável e pode demorar umas centenas de anos até á sua completa degradação.

Alguns tipos de plástico podem ser reciclados, mas infelizmente, a maior parte não é. Pode ser difícil imaginar alguns substitutos mais ecológicos para o plástico, agora que este está tão presente nas nossas vidas, mas para o surpreender e o fazer reconsiderar na próxima compra, hoje trazemos algumas opções que pode recorrer para substituir o plástico:

Sacos reutilizáveis: Desde sacos do lixo até aos sacos para as suas compras, sacos de plástico são um dos maiores para a marítima. Países em todo o mundo alteraram a legislação em relação aos sacos de plástico com o objetivo de reduzir o consumo do mesmo, e os resultados têm sido impressionantes. É impressionante saber que de 1 bilião de sacos de plástico que passam pelo EUA anualmente, menos de 1% é reciclado.

Garrafas de água: Água é imprescindível para a vida humana e é sempre comercializada em garrafas de plástico. Infelizmente, 91% das garrafas de água usadas acabam em lixeiras, sem nunca serem recicladas. Uma forma simples de reduzir este problema é encontrar uma garrafa reutilizável a seu gosto, talvez até personalizada, e evite assim as garrafas descartáveis.

Palhinhas (Canudinhos): Estima-se que os Americanos usam cerca de 500 milhões de palhinhas por dia! Um artigo tão simples que se usa frequentemente em restaurantes, tem um enorme impacto negativo na natureza. Mais uma vez, este é um item que sofreu grandes alterações em termos de legislação, forçando o comércio a ter que fornecer alternativas mais ecológicas como palhinhas de metal ou de papelão.

Madeira líquida: Este é um material promissor para substituir o plástico. Ao contrário do plástico que é um material à base do petróleo, madeira líquida é um biopolímero que age e se parece com o plástico. Este recurso biológico tem sido muito utilizado na Alemanha, especialmente na produção de brinquedos, tacos de golfe e colunas de .

Talheres e pratos: É muito tradicional comprar pratos, talheres e copos de plástico para festas. No entanto, na próxima vez que precisar de reabastecer em coisas para festa, considere comprar utensílios de papelão que são recicláveis.

Alternativas ecológicas para o bem do planeta
Peneiras orgânicas, feitas pelo povo Yawalapiti, do , na , com talos da palmeira buriti e algodão natural, produzido por eles mesmos. A pintura das peneiras é feita com tinta de jenipapo (preta) e urucum (vermelha), da . Fotos: Kaiti Yawalapiti.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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