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Brasília: Lago Paranoá contaminado. Nem nadar, nem pescar!

Está descoberta a causa da morte de peixes no Lago Paranoá: a água do reservatório está contaminada com cianobactérias. O anúncio foi feito pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) nesta quinta-feira (17/11). Por conta da situação, os órgãos pedem que a população evite o banho e a pesca na parte sul do Lago.

O problema se estende entre a foz do Riacho Fundo e o Pontão do Lago Sul e, além da morte dos peixes, causa uma mudança na cor da água, que passa a ser de um verde intenso. Os órgãos de controle ainda não sabem o que está causando a contaminação. Por isso, a restrição de acesso à água permanece até que se volte a ter condições normais de segurança.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) afirma que a Estação de Tratamento de Esgoto Sul, a mais próxima da região onde ocorre o florescimento das cianobactérias, funciona sem problemas. Técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) também farão a checagem das galerias de águas pluviais que desaguam no trecho.

De acordo com a Adasa, o fenômeno está sob monitoramento desde sexta-feira (11/11). A agência afirma que, inicialmente, o problema estava restrito a um trecho específico do lago, entre a Via L4 e as QL 4, 6 e 8 do Lago Sul. No entanto, nos últimos dias, a área afetada tem se expandido.

As cianobactérias produzem toxinas que podem causar danos à saúde de humanos e animais, como problemas hepáticos e neurológicos.

Fonte: Metrópoles 


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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