Nota de Repúdio à remoção do Jardim Medicinal do Bloco H da SQN 216 em Brasília
Vivemos tempos difíceis onde até mesmo os representantes de condomínios não representam seus moradores. Após dois meses de manifestos coletivos e publicações na imprensa e redes sociais, o administrador do condomínio do bloco H da SQN 216 resolveu derrubar arbitrariamente a horta comunitária construída pelos moradores.
Brasília é uma das poucas cidades brasileiras que já tem Lei de Diretrizes para Políticas Públicas de Agricultura Urbana e Periurbana, desde 2012 (Lei Distrital 4.772/2012), mas ainda assim segue o descompasso de alguns setores da sociedade em acompanhar as transformações sociais necessárias para construção de um modelo de cidade mais democrático e sustentável!
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.”Foi removido um jardim medicinal construído com empenho e protagonismo comunitário para dar lugar a grama e plantas exóticas da moda, sem consentimento algum dos moradores. Tudo isso, sob orientação do síndico que nem mora no condomínio. Onde sua principal atuação vem sendo reformar o edifício e desconsiderar a representatividade e pertencimento dos moradores.
Movimento Nossa Brasília,
Fórum Alternativo Mundial da Água,
Coletivo 416n,
Conselho Comunitário da Asa Norte
Prefeitura da SQN 416
PartidA, Movimento Feminista
Casa Frida,
Zezé Weiss, jornalista e produtora da Revista Xapuri Socioambiental
Leila Negalaize Lopes- Jornalista e Artista Visual
André Lima, advogado e Ex-Secretário de Estado do Meio Ambiente (2015-2017)
Movimento Cultural Sarau da Ponta da Asa Norte
Rede Nacional da Promoção e Controle da Saúde das Lésbicas Negras
Comissão Nacional dos Pontos de Cultura – GT Gênero, Ponto de Cultura Panelladexpressão
