Cão de Aço
Por Antísthenes Pinto
cão de aço.
grunhir
esse gesto na
garganta
rasa –
– funda
estende à
tábua do
Flanco
(irisado de
pelos
como
roça)
a colisão
do
espanto.
venta no
vento
gravidade dúbia
pressentir de
rastros:
superfície
branca
dos teus
olhos
turvos
cão
sempre
cão
de
aço.
(Em “Ossuário”, pag.55, Rio – 1963)
ANTÍSTHENES DE OLIVEIRA PINTO nasceu em Manaus, em 28-11-1929. Pertenceu ao Clube da Madrugada a Academia Amazonense de Letras. Publicou entre outros, “Sombra e Asfalto”, poesia, Manaus, 1957; “Ossuário”, poesia, Rio de Janeiro, 1963. Faleceu em 2000.
Fonte: Alma Acreana
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