Chico Mendes: 30 Anos sem a “Voz da Amazônia”
Quando Chico Mendes foi assassinado, em 1988, eu contava apenas 3 anos, e ainda morava no distante seringal Sumaré, no rio Tarauacá.
Por Regina Amélia D´Alencar Lino/A Voz da Amazônia
Hoje, um pouco mais crescida, com um pouco mais de bagagem, a vida desse homem continua a me impressionar profundamente. Os que mitologizam Chico Mendes não o compreenderam.
Podemos chamar Chico de um grande homem porque ele foi além de seu tempo dentro de seu próprio tempo. Já sabia o caminho enquanto outros nem se davam conta de que havia um caminho.
Homem simples. E uma daquelas raras inteligências que, quando muito, surge de século em século.
Interessante por mostrar alguns dos personagens centrais dessa história, mas que nem sempre aparecem documentados, como então um dos diretores do Jornal O Rio Branco, João Branco, que diz:
“Nós combinamos com o Chico que ele teria de morrer entre seis e meia e sete horas, porque o nosso jornal fecha às nove. E ele compareceu ao encontro pra ser morto. O que você acha dessa tese, não é interessante?”
Fonte: /AlmaAcreana
Nota da Redação: Regina Lino – cronista acreana. Matéria publicada em 22 de dezembro de 2018, nos 30 anos da morte de Chico Mendes. Título com data atualizada (de 30 para 34 anos) pela Revista Xapuri em fevereiro de 2023.O texto não representa a opinião da Revista e é de responsabilidade da autora.