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Delta do Parnaíba: uma das paisagens mais belas do mundo

Delta do Parnaíba: uma das paisagens mais belas do mundo

Porto de Tatus, na cidade de Ilha Grande, distante apenas nove quilômetros da cidade de Parnaíba, no Piauí, a segunda maior do estado, é a porta de entrada para o Delta do Parnaíba, onde o rio encontra o mar.d3

Localizado entre o e o Piauí, é o único delta em mar aberto das Américas e o terceiro maior do mundo – atrás apenas dos deltas dos rios Mekong, no Vietnã, e Nilo, na África –, ocupa uma área de 2.700 quilômetros quadrados e é formado por mais de 70 ilhas, todas com paisagens paradisíacas.

Parte da Rota das Emoções, um roteiro integrado com Jericoacoara, no Ceará, e Lençóis Maranhenses, no Maranhão, o Delta do Parnaíba oferece ao turismo um santuário ecológico pleno de espelhos d´água, mangues, dunas, rios e lagoas de água doce, animais silvestres e fauna exuberante.

Existem, na região, hotéis, pousadas e restaurantes, e os passeios ao santuário do Delta podem ser feitos todos os dias, lá o sol brilha o ano inteiro, por barcos e lanchas.

Um dos destinos mais procurados da região, a Ilha das Canárias, segunda maior do Delta do Parnaíba, perdendo apenas para ilha Grande, abriga um povoado de pescadores com mais de 2.500 habitantes.

A ilha é área de preservação ambiental, faz parte da reserva extrativista marinha do Delta e sua população é distribuída em quatro povoados: Canárias, Passarinho, Torto e Caiçara.

Eduardo Pereira – Produtor Cultural
@weiss_guru

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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