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Elvis, Che Guevara, Dilma Rousseff: o prato favorito de 17 figuras históricas

ELVIS, CHE GUEVARA, DILMA ROUSSEFF: PRATOS FAVORITOS

Elvis, Che Guevara, : o prato favorito de 13 figuras históricas

Em meio a tantos feitos históricos e conquistas políticas, às vezes, fica difícil lembrar que as figuras representativas dentro e fora do também são seres humanos normais como eu e você, não é mesmo? Ao contrário do que a gente acredita, todas as personalidades históricas, do passado e atuais, eram comuns, tinham coisas que gostavam ou não de fazer e, claro, tinham também um prato preferido…

Por Thamyris Fernandes/Mundo Estranho

Na lista que você vai conferir hoje, logo abaixo, é possível desvendar um pouco da “” das personalidades históricas pelo que conquistava seus paladares. Isso mesmo, você vai conhecer o prato preferido de figurões como Alexandre, O Grande; de Che Guevara e até mesmo de Obama de Dilma Rousseff. Não parece interessante?
E, também ao contrário do que a maioria tende a imaginar, grande parte deles tinha gostos bem simples. Nada de caviar, nem frutas do “pico do himalaia”, como costumamos ver hoje em dia por aí. O prato preferido das grandes figuras históricas era, muitas vezes, um sanduíche típico ou uma carne com temperos regionais.

Na seleção há também inúmeras variações de frangos e, claro, alguns doces, mas nada de muito luxuoso. A não ser claro, no caso de Cleópatra, como era de se esperar.

Conheça o prato preferido de algumas personalidades históricas:

Alexandre, o Grande –  O rei da Macedônia, segundo relatos históricos, são se tratava de uma pessoa de paladar exigente. Como vivia na estrada, em comando de suas campanhas, ele praticamente comia de tudo que encontrava no caminhos, como nozes, peixes, pães e carnes de boi e de veado.

Cleópatra –  Sim, a rainha do Egito era uma pessoa refinada. Seu prato preferido era pombo recheados com vegetais. Aliás, o prato era sempre servido nos banquetes que a rainha oferecia. E, de sobremesa, ela não abria mão de bolos com figos e nozes, regados com mel e salpicados com gergelim.

Dom João VI –  O imperador era, literalmente um glutão, ou guloso; de carteirinha. Contam que em uma só refeição, certa vez, ele devorou três frangos e cinco mangas. Isso tudo sozinho. Mas, ninguém, na verdade, sabe se esse era mesmo o prato preferido dele.

Napoleão Bonaparte

ELVIS, CHE GUEVARA, DILMA ROUSSEFF: PRATOS FAVORITOS
Flávio Bá

O imperador francês também não ficava atrás quando o assunto era a boa mesa. Contam que o prato preferido dele era frango à Marengo, um refogado de frango ao azeite, com tomates, bacon, cogumelos, e, como acompanhamento, lagostins e ovos fritos.

Aliás, uma outra curiosidade sobre o prato preferido de Napoleão é que o nome, “frango à Marengo”, foi dado em ao local em que foi criado, em Spinetta Marengo, província de Alexandria, Piemonte, atual Itália. Para quem não sabe, o líder francês combateu nessa região, em 1800, vencendo os austríacos e os obrigando a se retirarem para o Norte da Itália.

Dom II –  O prato preferido de Dom Pedro II era, sem dúvidas, canja de galinha. Aliás, isso fazia parte do cardápio do monarca praticamente todos os dias. Já, com relação ao seu pai, Dom Pedro I, o prato preferido era, na verdade, bem brasileiro: arroz, feijão e carne.

Princesa Isabel –  Qual era o fraco da princesa Isabel? Guloseimas doces! Dizem que ela não resistia aos quindins e pães de ló. E, embora pareça estranho por causa da época, no final do século 19 e início do século 20, ela também se deliciava com sorvetes.

Getúlio Vargas

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Flávio Bá

Sobre o prato preferido do ex-presidente brasileiro Getúlio Vargas, ele não abria mão de filé-mignon  à gaúcha. Como o nome mesmo diz, o prato é típico do sul do Brasil.

Franklin Roosevelt –  No caso do ex-presidente americano, não era somente um prato preferido. Ele adorava se empanturrar com quente, queijo quente, ovos mexidos e tortas de frutas.

John Kennedy –  Dizem que o ex-presidente Kennedy gostava mesmo era do refinamento da cozinha francesa, tanto que quando saía para jantar, ele sempre pedia o prato da foto: frango ao champanhe. Já, para os jantares na Casa Branca, seu prato preferido era o New England Fish Chowder, um caldo de peixe, à base de , batatas e cebolas . Aliás, quando o assunto era peixe, ele fazia questão do bacalhau.

Che Guevara –  E quem disse que líder cubano não é bom de mesa? No caso de Che, o que mais o agradava eram coisas bem simples, como pudim de leite e café, mas café amargo.

Elvis Presley

ELVIS, CHE GUEVARA, DILMA ROUSSEFF: PRATOS FAVORITOS
Flávio Bá

O rei do Rock, para quem não sabe, tinha um paladar tipicamente americano e, claro, adorava coisas bem calóricas. Contam que ele se entupia de ovos mexidos com bacon, hambúrgueres, frango frito, purê de batatas, bolo de milho e geleia de uvas. Mas, seu prato preferido mesmo era o famoso sanduíche de manteiga de amendoim e bananas, que até foi batizado em homenagem a Elvis: Rei do Rock.

Rainha Elizabeth II –  Pela manhã, a rainha não abre mão de cereais com frutas secas ou macadâmias, mas ela também adora sanduíches de geleia. Já, o prato quente que mais agrada Elizabeth II é linguado grelhado. Para a sobremesa, torta de chocolate. Até que a rainha é simples, não achou?

Barack Obama –  No caso do ex-presidente dos , parece que ele gosta bastante de comer, pelo número de fotos dele fazendo uma boquinha que estão disponíveis na internet. Mas, segundo sua esposa, Michelle, o prato preferido de Obama é mesmo guacamole e nachos, já que ele ama a cozinha mexicana.

Dilma Rousseff –  De acordo com uma matéria publicada pela Folha, o prato preferido da ex-presidenta Dilma é “qualquer coisa com arroz”. Segundo seus assessores mais próximos, Dilma adora a versão integral ou sete grãos, e, às vezes, chega a comê-los puro. Mas, para ela tudo tem que ser bem refogado com alho, cebola. Fora isso, Dilma só exigente com uma coisa: ovos fritos. E eles precisam ser caipira.

Design: Andy Faria | Ilustrações: Flávio Bá

Fontes:  Estranho

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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