Pesquisar
Close this search box.

Alerta mundo: reservas de ouro estão se esgotando?

Alerta vermelho no mundo: reservas de ouro estão se esgotando?

Os multimilionários avisam que já não se descobrem grandes reservas de ouro. Um jornalista da edição Sovereign Man cita os especialistas nesta área, que asseguram que a população mundial ficará em breve sem este metal precioso.

O empresário, investidor e fundador da publicação Sovereign Man, Simon Black, coletou as opiniões de vários especialistas em mineração e concluiu que restam muito poucas reservas de ouro por descobrir.

reservas de ouro
JP Morgan revela divisas mais seguras em caso de crise financeira mundial | © REUTERS / RUBEN SPRICH
Black cita o fundador da corporação Franco-Nevada, Pierre Lassonde, que afirmou: “Se olharmos para trás, para os anos 70, 80, 90, em cada década a indústria descobriu ao menos um depósito de ouro de 50 ou mais milhões de onças (1.417 milhões de toneladas), ao menos dez depósitos de ouro de 30 ou mais milhões de onças (850 milhões de toneladas) e inúmeros depósitos de cinco a dez milhões de onças (140-280 milhões de toneladas). Mas se nos focarmos nos últimos 15 anos, não encontramos nenhum depósito de 50 milhões de onças, nem um de 30 milhões, e só uns quantos depósitos de 15 milhões (425 milhões de toneladas)”.

Segundo Black, Pierre Lassonde é um dos especialistas em mineração mais respeitados do mundo. De acordo com ele, há muitos outros multimilionários nesta esfera, incluindo o presidente da corporação canadense Seabridge Gold, Rudy Fronk.

“O pico do ouro é a nova realidade neste negócio”, advertiu há um mês.

reservas de ouro
Por que Rússia e Turquia se livram dos títulos do Tesouro dos EUA e optam pelo ouro? | © SPUTNIK / OLEG LASTOCHKIN
O empresário sul-africano Nick Holland lamentou: “Falávamos de que a produção aumentaria cada ano. Penso que estes dias já acabaram”.”A diminuição do nível de produção, além da falta de novos descobrimentos e prazos mais amplos para o desenvolvimento de projetos, não são muito otimistas para as perspectivas dos preços do ouro a médio e longo prazo”, explica Kevin Dushnisky, presidente da corporação de Toronto Barrick Gold.

Entretanto, o magnata Ian Tefler, presidente da Goldcorp Inc., acentuou ainda mais este problema na sua entrevista para o diário Financial Post.

“Se pudesse dizer só uma frase sobre o negócio das minas de ouro, diria que na minha vida o ouro extraído das minas subiu constantemente durante 40 anos. Pode começar a cair neste ano, ou no ano que vem, ou já está caindo. […] Vivemos agora o pico do ouro”, constatou Telfer há um mês.

Há umas semanas, o preço do ouro nos EUA começou a diminuir devido ao crescimento inexplicável do dólar, diz-se no artigo.

Quando dez anos atrás surgiu o problema do “pico do petróleo”, os analistas aceleraram a produção de outras formas de energia. Assim, foram desenvolvidas as indústrias de energia solar e eólica. Mas não existe material que possa substituir o ouro, conclui Black.

Fonte: Sputnik Brasil

Salve! Pra você que chegou até aqui, nossa gratidão! Agradecemos especialmente porque sua parceria fortalece  este nosso veículo de comunicação independente, dedicado a garantir um espaço de Resistência pra quem não tem  vez nem voz neste nosso injusto mundo de diferenças e desigualdades. Você pode apoiar nosso trabalho comprando um produto na nossa Loja Xapuri  ou fazendo uma doação de qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Contamos com você! P.S. Segue nosso WhatsApp: 61 9 99611193, caso você queira falar conosco a qualquer hora, a qualquer dia. GRATIDÃO!

PHOTO 2021 02 03 15 06 15

E-Book A Verdade Vencerá – Luiz Inácio Lula da Silva

Em entrevista aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, Lula expressa sua indignação com o massacre sofrido ante a farsa da Lava Jato. Imperdível!
COMPRE AQUI

Capa Lula a verdade 1
Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Parcerias

Ads2_parceiros_CNTE
Ads2_parceiros_Bancários
Ads2_parceiros_Sertão_Cerratense
Ads2_parceiros_Brasil_Popular
Ads2_parceiros_Entorno_Sul
Ads2_parceiros_Sinpro
Ads2_parceiros_Fenae
Ads2_parceiros_Inst.Altair
Ads2_parceiros_Fetec
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow

REVISTA

REVISTA 115
REVISTA 114
REVISTA 113
REVISTA 112
REVISTA 111
REVISTA 110
REVISTA 109
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow

CONTATO

logo xapuri

posts recentes