ESTAMOS OU NÃO A SÓ NO UNIVERSO?

ESTAMOS OU NÃO A SÓS NO UNIVERSO?

Estamos ou não a sós no Universo? NASA encontra molécula da a 1.350 anos-luz da

Aumentam as chances de que nós, os humanos, não estejamos sozinhos na imensidão praticamente infinita do universo? Recentemente, o Telescópio Espacial James Webb, da NASA, encontrou a molécula de cátion metila (CH3+), em um disco protoplanetário em um sistema estelar jovem localizado na Nebulosa de Órion, a 1.350 anos-luz de distância da Terra.

 

Por Eduardo Pereira

ESTAMOS OU NÃO A SÓS NO UNIVERSO?
Cinturão de Órion – Imagem: Wikepedia

Segundo dados divulgados pela NASA, o composto chamado de catião metilo ou CH3+, encontrado em um disco protoplanetário chamado d203-506, que orbita uma estrela anã vermelha, no Cinturão de Órion, é considerado um componente-chave que ajuda a formar moléculas mais complexas baseadas no .

O Cinturão de Órion, por nós conhecido como Três Marias ou Três Reis, é um asterismo composto por três estrelas alinhadas – Mintaka, Alnilam e Alnitak – que formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador colocado por Zeus entre as que formam a constelação de Órion.  

Viveriam aí, entre essas três estrelas facilmente identificáveis no céu por seu brilho, nossos parentes extraterrestres? 

ESTAMOS OU NÃO A SÓS NO UNIVERSO?
Telescópio James Webb – Imagem Wikepedia

O TELESCÓPIO JAMES WEBB

“O Telescópio Espacial James Webb, em inglês James Webb Space Telescope (JWST), é um telescópio espacial projetado pela Nasa em colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadiana (CSA) com o intuito de substituir o Telescópio Espacial Hubble. Ele está localizado a mais de 1 milhão de quilômetros da órbita da Terra, orbitando o ponto Sol-Terra L2 Lagrange.

Ele foi desenvolvido para responder aos questionamentos sobre a formação do universo, a existência de planetas habitáveis, a evolução de galáxias, estrelas, buracos negros e sistemas planetários e investigar com profundidade os exoplanetas.”

Fonte: Brasil Escola 

Imagem do WhatsApp de 2023 03 13 as 14.52.42Eduardo Pereira – Fotógrafo e Sociólogo. Capa: Ilustração NASA Webb molécula.

 

 

 

 

Deixe seu comentário

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

REVISTA